Chapter Thirty Three: I'm Missing You ❥

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Boa Leitura, votem e comentem.
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CIDADE DE QUEBEC, HOJE

É quase meia-noite eles chegaram na cidade de Quebec. Louis direciona Harry para o que parece ser o melhor hotel na parte antiga da cidade, um edifício alto parecido com uma fortaleza, com parapeitos onde coroas e bandeiras tremulam ao vento gelado da noite. Agradecido por estar dirigindo uma SUV nova em vez de sua velha caminhonete, Harry dá as chaves ao atendente do estacionamento, e então, ele e Louis entramos de mãos dadas.

O quarto do hotel é o lugar mas luxuoso onde ele já se hospedaram; esse lugar faz o hotel em que Harry passou a lua de mel parecer vergonhoso. A cama é macia, com colchão de penas, meia dúzia de travesseiros e lençóis de algodão egípcio, enquanto ele se acomoda em voluptuosidade, ergue o controle remoto em direção a TV de tela plana. O programa de notícias locais deveria começar em alguns minutos e ele está ansioso para ver se vão mencionar o desaparecimento de um suspeito de assassinato de um hospital no Maine. Harry espera que Stylinson seja longe e insignificante bastante para história não chegar até o Quebec.

Seu olhar passa pelo laptop de Louis, ao pé da cama. Ele poderia ver se havia algumas coisas online, mas Harry é tomado por um medo súbito e irracional de que, se procurar pela internet, isso poderia denunciá-los de alguma forma, que as autoridades serão capazes de rastréa-los pela combinação da conexão e pelo uso de palavras-chave. Seu coração acelera, embora saiba que isso não é possível. Ele fica tanto com a paranoia, ainda que não tinha certeza se há razão para isso.

Louis sai do banheiro envolvido por uma nuvem de ar úmido e morno. Está dançando dentro do roupão do hotel, que era imenso para ele, e tem uma toalha sobre os ombros, o cabelo molhado caindo sobre seus olhos. Ele tira um pacote de cigarros de sua jaqueta. Antes de acender, oferecendo um a Harry, mas ele recusa.

- A pressão da água é maravilhosa! - ele diz, mandando um fio de fumaça em direção os alarme de incêndio colocados discretamente no teto. - Você deveria tomar um banho quente. - ele disse, entre os lábios de Harry, depois de um selinho demorado.

- Daqui a pouco. - respondeu, manhoso.

- O que tem na televisão? Está procurando alguma coisa sobre nós?

Ele assente, mexendo os pés ainda com meias para tela de plasma. O logotipo brilhante do programa aparece e então um homem de meia-idade, com o semblante sério começa a ler as manchetes. Louis continua sentado com as costas viradas para tela, enxugando os cabelos com a toalha. Depois de sete minutos de programa, uma foto do rosto de Harry aparece atrás da âncora. E a foto dos funcionários do hospital, que é usada toda vez que seu nome é mencionado no jornalzinho interno.

"... desapareceu após tratar de um suspeito de assassinato no Hospital de Arroostook, ontem à noite, e as autoridades temem que algo possa ter acontecido a ele. A polícia está pedindo a quem tiver informações sobre a localização do médico que, por favor, ligue para linha direta do crime... "

A história inteira dura menos do que sessenta segundos, mas é tão alarmante ver seu rosto na tela da televisão que Harry não consegue absorver o que o âncora está dizendo. Louis tira o controle remoto da mão dele e desliga a TV.

- Então, estão procurando você... - ele disse, com sua voz quebrando a paralisia dele.

- Não é preciso esperar quarenta oito horas antes de considerarem alguém desaparecido? - Harry se pergunta um pouco indignado, como se estivesse feito uma injustiça com ele.

- Eles não vão esperar, acham que você está correndo perigo.

"Estou?" , ele se pergunta. "Será que Nick sabe de alguma coisa que eu não sei?

- Eles falaram meu nome no ar. O hotel...

- Não há razão para se preocupar. Nós fizemos o check-in em meu nome, lembra? A polícia em Stylinson não sabe quem eu sou. Ninguém vai somar dois e dois. - O garoto se afasta e sopra outro fio de fumaça. - Ficará tudo bem. Confie mim. Sou especialista em fugas.

É como se o cérebro de Harry se apertasse dentro do crânio, como se o pânico estivesse tentando escapar. Ele se dá conta da gravidade do que fizera: Nick estará esperando para falar com ele. Peter deve ter contado a polícia sobre o SUV e o e-mail, então não há como continuar o usando. Para conseguir voltar para casa, terá que mentir de forma convincente para o xerife. Ele fecha os olhos tentando respirar.

- Isso significa que não posso voltar? - ele pergunta.

- Se é isso o que você quer. - ele responde cautelosamente. - Eles farão perguntas, mas nada que você não consiga administrar. Você quer voltar para Stylinson? Para fazenda de seus pais, a casa cheias de pertences deles, consegue viver com ausência de suas filhas? Que voltar para o hospital para cuidar de seus vizinhos ingratos?

O incômodo de Harry fica ainda maior.

- Não quero falar sobre isso.

- Me escute, Harry! Sei o que está pensando. - ele desliza pela cama e senta-se ao lado dele. - Você quer voltar para lá porque é o que conhece, é o que deixou para trás. O homem que eu vir entrar na sala de emergência estava devastado e cansada. Passou por muitas coisas com seus pais e sua ex-mulher, perdeu suas filhas... Não há mais nada lá para você. É uma armadilha. Se voltar para Stylinson, nunca mais sairá de lá. Só ficará mais velho, cercado de pessoas que não estão nem aí para você. Sei que estou sentindo. Estava com medo de ficar sozinho para o resto da vida, andando de um lado para o outro numa casa enorme, ninguém para conversar. Quem estará lá para você? Quem cuidará de você do mesmo jeito que cuidou dos seus pais? Quem segura sua mão quando eu chegar sua vez de morrer? - O que ele disse é brutalmente verdadeiro e ele mal consegue ouvi-lo. Louis coloca um braço ao redor do ombro de Harry, e quando percebe que ele não o empurra para o lado, Louis o puxa para mais perto ainda.

- Você está certo quem tem medo de morrer. - Continou. - A morte já levou todos que eu conheci na vida. Segurei em meus braços até o último momento e os confortei, mas chorei quando eles se foram. A solidão é uma coisa terrível. - As palavras parecem extraordinárias vindas deste homem, mas sua tristeza é palpável. - Posso ficar com você para sempre Harry, Não irei embora. Estarei aqui para o resta de sua vida, se você quiser que eu esteja.

Harry não teve outra reação a não ser beija-lo. Ele não soube explicar, as palavras saiam tristes mas muitos sinceras dos lábios bonitos. O gosto salgado das lágrimas, misturado com o gosto doce do beijo.

Eles se encostaram de volta no travesseiro que cheirava lavanda, e se aninha no corpo morno de Louis.

- Não precisa se preocupar. Eu não vou a lugar nenhum agora. Para começar, você ainda não me contou o resto da história. Quero saber o que acontece depois.

Espero que vocês tenham gostando do capítulo! :)

Não sei se ainda serei uma mulher digna se eu me desculpar pelo meu horrível ato. Deveria ter um pouco mas de responsabilidade, no início estava dedicada para essa história, e agora estou aqui pensando se ainda devo escrever.

Mas mesmo assim, espero que vocês me perdoem, estou de volta agora, e estou fazendo o meu melhor para não atrasar mas um capítulo...

Me perdoem qualquer erro!

Beijos da Sunflower 🌻♡

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora