Chapter Six: The Pastor's Seduction ❥

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24 DE DEZEMBRO DE 1811

Numa tarde de inverno do meu décimo sexto aniversário, a cidade inteira se reuniu na pasto da casa dos Hemmings para ouvir um pastor itinerante falar. Todos da cidade de Stylinson foram até os Hemmings naquele dia. Posso lhe garantir que, até pastores itinerantes eram uma raridade em nosso pedaço de floresta; e quando tínhamos visitantes aproveitamos qualquer tipo de entretenimento que pudéssemos.

Esse pastor em particular, aparentemente tinha vindo do nada e, em poucos anos, havia conquistado o seguidores além de uma reputação para o seus discursos exaltados e conversa rebelde. Foi minha mãe quem convenceu meu pai a ir, apesar de ela não tolerar a ideia de se converter.

Ela estendeu um cobertor no chão e esperou pelo início do discurso. Meu pai sentou-se ao lado dela, mapeando a cabeça com um ar desconfiado, olhando de um lado para o outro para ver quem mais estaria ali. Minhas irmãs permaneceram sentadas perto da minha mãe, enfiando rigorosamente suas saias debaixo das suas pernas.

Encostei-me em uma árvore e vir o pastor caminhar até o centro de uma pequena clareira em frente a multidão. Ele era mais novo do que eu esperava (Gilbert era o único pastor que eu conhecia, e ele já tinha chegado em Stylinson de cabelos grisalhos) ele caminhou ereto como uma vara. Ele era bonito de uma forma inesperada e até desconfortável para um pastor, e as mulheres sentadas próximas dele o cortejavam, quando ele lhe deu um sorriso branco e largo.

Ele começou a falar com a voz clara e alta, recordando suas visitas pelo território do Maine e daí descrevendo o que tinha visto. Ele enfatizou, abanando a Bíblia no ar. Seus olhos brilhavam enquanto analisava a multidão, encorajado pelos murmúrios de consentimento, e andava de um lado para o outro dentro do ciclo de gramado pisoteado.

Não estava acostumado a ouvir desconhecidos falar em voz alta em público, e me senti vagamente preocupado pelo sucesso do pastor.

De repente, Nevin estava ao meu lado, estudando o rosto erguido de nossos vizinhos.

- Olhe só para eles, cretinos boquiabertos... - ele disse, zombeteiro. Não havia dúvidas de que ele tinha um temperamento critico igual do nosso pai. Cruzou os braços sobre o peito e deu uma fungada.

- Eles parecem bem interessados no que ele tem a dizer - observei.

- Você não tem a menor ideia do que ele está falando. - Nevin semicerrou os olhos para mim. - Não tem, não é? Claro que não, você só um menino burro. Você não entende nada.

Olhei-o com desdém, mas não o respondi, pois Nevin tinha razão a respeito de uma coisa: eu não fazia ideia sobre o que o homem estava falando. Era ignorante com a relação à que acontecia no mundo da forma geral. Ele apontou para um grupo de homens em pé, ao lado do pastor lotado.

- Vê aqueles homens? - perguntou, indicando Tobey Ostergaard, Daniel Daughtery, e Olaf Olmstrom. Os três estavam entre os homens mais pobres da cidade, apesar de ser os menos caridosos, eles também estava entre os mais preguiçosos. - Estão criando confusão. - Nevin disse. - Sabe o que é um índio branco?

Até mesmo a menina mais burra da cidade teria dito que conhecia o termo: meses antes, ouvir notícias de uma rebelião em Fairfax, quando um cidadão vestido de índio dominaram um funcionário municipal quando ele tentava cumprir uma ordem judicial de um fazendeiro que não pagou suas dívidas.

- A mesma coisa que está acontecendo aqui -Nevin disse, balançando a cabeça. - Ouvir dizer que Olmstrom e Daughtery, e alguns outros, conversaram com o pai sobre isso. Reclamando sobre os Watford cobrarem muito e injustamente... - Os detalhes estavam além da compreensão de Nevin; ninguém explicava para as crianças sobre contas e cobranças no armazém. - Daughtery diz que é uma conspiração contra o homem comum - Nevin recitou, soando como se não tivesse certeza de que Daughtery não estivesse falando a verdade.

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora