The Dark Side Of Life.˙❥˙L.s

Chapter Five: The Whore Becky ❥

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STYLINSON, 1811

Talvez tivesse sido melhor, tanto para mim quanto para Edward, se eu fosse tratado como um legítimo homem. Preferia ter deixado nossa amizade continuar e assim, sempre ter Edward. Teríamos passado nossa vida toda dentro dos limites do nosso pequeno vilarejo; nunca teria passado pelas dificuldades que passei, nunca teria sofrido essa provação colocada para nós dois.

Mas eu era um menino que era metade menina, e por mais que eu desejasse, nada mudaria. A minha frente surgia uma misteriosa transição de menino para homem, tão assustadora quanto mágica. Quais exemplos deveria seguir! Minha mãe, Johannah, não conseguirá me dar os tipos de conselho que eu buscava; ela era a recatada e quieta demais para o meu gosto; eu não queria ser como ela, queria mais. Queria casar com Edward por exemplo, e não parecia que minha mãe pudesse me ensinar seu tipo de homem (mulher) que conquistaria Edward.

Parecia haver segredos que nem todos os homens podiam saber. Por sorte, havia uma mulher na cidade que os conhecia, uma mulher de quem todos falavam coisas, cujo o nome trazia um sorriso no rosto dos homens (se suas mulheres não estivessem por perto.) . Era uma mulher diferente de todas no vilarejo e eu tinha que achar um jeito de fazer ela compartilhar esses segredos comigo.

Numa trilha da floresta, escondida à sombra da oficina do ferreiro, havia uma casinha. Se alguém não conhecesse, acharia que era uma extensão da oficina ou um depósito de ferramentas do ferreiro. Era muito desmantelado e pequeno para ser uma casa, mesmo assim não parecia abandonada, e o caminho até a porta da frente ficava cada vez mais batido. Com certeza não dava para mais de uma pessoa morar ali, e a lei vigente contra morar sozinho ainda prevalência no apagar das luzes do século XIX, em nosso vilarejo puritano (porque éramos puritanos, não tenha dúvida disso; os fundadores da cidade haviam crescido nos territórios de Massachusetts e estavam acostumados a misturar religião e governo). No entanto, este ponto do extremo norte, que depois viria ser o Maine, a única razão para ordem de não viver sozinho era a necessidade: era impensável que uma pessoa sozinha conseguisse desempenhar todas as tarefas necessárias e sobrevivesse nesse ambiente hostil. No entanto, em uma cidade rigorosamente puritana, ninguém podia viver sozinho por que na solidão se pode pecar, fazer coisas que não são de Deus. A ordem contra a viver sozinho emitir a vigilância dos vizinhos, mas os cidadãos de Stylinson valorizavam a independência, e resguardavam sua privacidade com unhas e dentes.

De fato, morava alguém naquela casinha, uma mulher que já passará da época de ter filhos, ainda bela embora esteja envelhecida. Ela raramente saía, mas quando se aventurava nas ruas durante o dia, os moradores da cidade a olhavam com cautela. Os homens fingiam está fazendo algo para que os olhos deles não se encontrasse com os dela, e as mulheres puxavam suas longas saias e a encarava diretamente

Mas, à noite, era outra história. Na escuridão da noite, ela tinha visitantes irregulares. Homens, um de cada vez, e raramente até alguns casais atravessaram rapidamente o caminho e batiam educadamente em sua porta. Se ninguém atendesse, o visitante sabia que tinha que sentar no degrau e esperar de costas para porta, fingindo não ouvir qualquer som que saísse de lá de dentro. Vez ou outra, os sons da casinha se tornava conversas murmurantes, depois o silêncio, e dentro de poucos minutos, a porta da frente se abria para visitante que estava esperando.

Porque? Apenas porque aquela bela mulher, era a única prostituta da cidade de Stylinson. Aqueles que sabiam de sua existência a chamava de Becky, era o nome que ela deu para si mesma quando chegou na cidade a sete anos atrás. Na época, ninguém questionou aquele estranho nome, ela chegou com um pequeno grupo de viajante do território
franco-canadense, e quando eles seguiram viagem, ela ficou. Disse que era viúva e resolveu se mudar para o mais ameno do Sul, isto é se os moradores de Stylinson permitissem que ela ficasse.