Chapter Twenty Two: Dark Truths ❥

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Comecei a ficar mais curioso com relação aos meus companheiros de casa. Agora já os via como um bando que trabalhava junto, cada um com um objetivo, cada um com um desempenho um papel com a facilidade adquirida ao fazer trabalho muitas vezes, distrair a presa, derrubar a caça azarada no chão, quer fosse o jovem de pé torto, quer uma figura fácil na mesa de jogo. Os três eram como cães de caça mantido subir controle em suas coleiras; Adair só tinha que soltá-los e eles saiam, confiantes para fazer o que ele ou ela tinha a obrigação de fazer. E como instrumentos bem afinados quando estavam juntos, eles relutavam em abrir espaço para eu entrar, certos de que eu os faria tropeçar, diminuindo a graça e a eficiência dele. Funcionava bem para mim: não tinha nenhuma vontade de me juntar a eles.

Esperei uma reação dos outros com relação a ternura de Adair por mim e fiquei surpreso quando não houve nada. Afinal, devo ter tirado um deles do posto de confidente e favorito de Adair. Mas ninguém estava incomodado. Não havia nem uma faísca de ciúme no ar. Na verdade, exceto por Liam, eles tinham um pouco que ver comigo. Agora todos os três me ofereciam um largo espaço na cama, mas sem malícia. Eles nos evitavam, a mim e a Adair, exceto quando voltávamos das festas, e nessas ocasiões havia um ar de jovialidade forçada pairando sobre nós como uma nuvem. Quando Tilde e eu nos olhávamos, por exemplo, às vezes notava o sorriso amargo combinando ao cenho franzido, mas o que via não parecia ciúmes. Os três desapareciam pela casa como fantasmas, assombrados e impotentes.

Uma noite resolvi perguntar sobre isso a Adair. Afinal, era mais fácil que ele me dissesse a verdade do que os outros. Esperei até que encontrasse uma garrafa de conhaque e duas taças para levar o quarto, enquanto os lacaios em ajudavam atirar minhas vestes. Quando Adair colocou a bebida em nossos copos, eu disse:

– Há algo que faz tempo que quero lhe perguntar...

Ele tomou um gole da bebida antes de passar uma taça para mim.

– Já esperava por isso. Você tem andado meio distraído ultimamente.

– São... são os outros. – comecei, sem saber direito como continuar.

– Não me peça para mandá-los embora. Eu não farei isso. Você pode querer que passemos todo tempo juntos, mas não posso deixá-los vagando por aí. E, além disso, é importante que fiquemos juntos. Nunca se sabe quando precisará que um de nós venha nos salvar. Um dia você entenderá o que eu estou falando. – ele se apressou em dizer.

– Não quero que os mande embora. É só que fiquei pensando Adair, qual coração está machucado agora que você passa todo o seu tempo comigo? Qual deles sente mais profundamente a perda de sua atenção? Eu os vejo e sinto pena... Por que está rindo de mim? Não era minha intenção fazer graça para você...

Esperava que ele risse da minha pergunta, fizesse brincadeira sobre minha sensibilidade tola e minha asegurasse que ninguém tinha ressentimentos contra mim. No entanto, essa foi a reação de Adair. Sua risada não foi de prazer: foi de desdém.

– A perda de minha atenção? Acha que eles estão lá em cima em prantos antes de dormir, implorando por meus olhos? Deixe-me contar um pouco sobre as pessoas com quem você divide seu lar; tem o direito de saber, já que está ligado a eles pela eternidade. É melhor manter a guarda quando eles estiverem por perto, meu querido! Eles não vão se preocupar com seu bem-estar, nunca. Não tem a menor ideia sobre quem eles são, não é?

– Lee me contou um pouco. – murmurei, baixando os olhos.

– Aposto que ele não contou nada que tivesse alguma consequência e certamente nada que fizesse pensar mal dele. O que ele falou sobre si mesmo?

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora