Chapter Eleven: Maybe An Heir ❥

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Boa Leitura, votem e comentem.
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STYLINSON, 1816

Consegui o único desejo de meu coração: que Edward me tomasse como homem e como amante, mas nada além disso. Vivia em um estado de incerteza porque não tinha conseguido me comunicar com ele desde aquela tarde nervosa e assustadora.

Eu me sentei perto da janela e fiquei olhando para trilha da charrete, a neve imaculada com quase três metros de profundidade. Rezei fervorosamente para a neve parar e ficar sólido o suficiente para conseguirmos andar sobre ela, assim poderia ir ao culto no domingo, minha única oportunidade de ver Edward. Precisava que ele avaliasse meus medos, que não tinha me possuído só porque não podia ter Sophia, mas por que me desejava. Talvez até porque me amasse.

Finalmente, depois de ficar confinado em casa durante o dia, a neve derreteu até uma boa quantidade e meu pai disse que iríamos a cidade no domingo. Em outras épocas do ano uma notícia como aquela seria encarada com tolerância, talvez indiferença, dessa vez parecia que papai havia nos contado que iríamos a um baile. Lottie, Fizzy e eu passamos dias em frenesi, decidindo o que usar, como limpar uma mancha de uma camisola adorada e qual de nós arrumaria o cabelo da outra. Até Nevin parecia ansioso com a chegada de domingo, para poder escapar de nossa cabana minúscula.

Meu pai eu deixou minhas irmãs , irmão e minha mãe na igreja católica e então nos dirigimos até o corredor da congregação. Meu pai sabia porque ia ao culto com ele, então devia ter uma vaga ideia da razão pela qual estava mais ansioso do que o normal conforme nos aproximávamos do corredor. E, após o culto, como a neve ainda estava muito alta no jardim público destinado a socialização, a congregação permaneceu do lado de dentro, enchendo os corredores, o saguão de entrada e as escadarias. O ar estava barulhento pela conversa animada das pessoas que estiveram confinadas com suas famílias dentro de casa por muito tempo e ansiavam por falar com pessoas diferentes.

Eu me espremi entre a multidão, procurando Edward. Meus ouvidos captação pedaços de conversa dos vizinhos: falando sobre qual deprimente e tedioso havia sido o inverno, enquanto todos estavam cansados de comer ervilhas secas no melaço e carne de porco salgada. Por uma janela estreita, consegui enxergar o quintal da igreja e o túmulo de Sophia. A terra havia se suicidado acomodado e afundado, e a neve sobre o túmulo nívelou-se alguns centímetros mais baixo do restante da cobertura, deixando uma irregularidade na paisagem.

Finalmente eu vi Edward, também se contorcendo entre a multidão, parecendo estar procurando por mim. Nós nos encontramos ao pé da escadaria que dava para frisa, apertados ombro a ombro com nossos vizinhos, cientes de que não podíamos conversar livremente. Alguém poderia ouvir.

– Está encantador hoje, Louis. – Edward disse educadamente. Uma colocação sem maldade, podia pensar um abelhudo comum, mas o Edward que conheci nunca havia feito qualquer tipo de comentário sobre minha aparência. Não consegui agradecer seu elogio, só fiquei vermelho. Ele se inclinou e cochichou em meu ouvido. – As últimas três semanas foram insuportáveis. Vá até seu estábulo uma hora antes do pôr do sol esta noite, darei um jeito de me encontrar com você lá.

Claro que nessas circunstâncias, eu não poderia fazer perguntas nem buscar afirmações para as incertezas de meu coração. E para ser sincero, nada que ele tivesse dito me faria ficar longe dele. Eu ardia de vontade de estar com ele.

Ficamos aconchegados ou no outro , era uma glória esse tá rodeado pelos braços dele, senti sua pressão em meu corpo, como se ele também não quisesse que nada nos separasse. Nenhuma felicidade se compara à felicidade de conseguir o que sempre se almejou. Eu estava exatamente onde queria estar, mas agora tinha consciência do passar de cada segundo e de como minha família estaria me procurando. Relutante, afastei as mãos dele da minha cintura.

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora