Chapter Thirty Four: Jealousy ❥

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Boa Leitura, votem e comentem.
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BOSTON, 1819

Saímos naquela noite, a primeira de Edward em Boston. O evento era mais sossegado, um sarau, com um piano e um cantor de renome, mesmo assim não achei uma boa ideia levá-lo enquanto ainda estava em choque e tinha a mente confusa. Segredo era a palavra-chave de Adair, que havia nos impressionado com lendas sobre ser suspeito de bruxaria e malter escapado da gentalha violento, fugindo a cavalo sob o luar, deixando para trás uma fortuna que levou anos para juntar, e sabia-se lá o que Edward poderia dizer no estado em que estava. No entanto, Adair não desistiu e fomos enviados para remexer os baús e achar roupas de festa para Edward. Ao final, Adair confiscou a maravilhosa sobrecasaca francesa de Luke (Edward era tão alto quanto Luke, mas tinha os ombros mais largos) e mandou uma das criada trabalhar nas alterações enquanto os restante de nós nos maquiávamos, nos perfumávamos e nos vestíamos para apresentar Edward à cidade.

A única coisa é que ele não podia continuar a sendo Edward, podia?

– Deve se lembrar de se apresentar com outro nome. – Adair explicou, enquanto os criados nos ajudavam a colocar as capas e os chapéu sob um candelabro no hall. – Não podemos deixar que fiquem sabendo em seu pequeno vilarejo, que Edward Stylinson foi visto em Boston.

A razão era óbvio: a família de Edward estaria procurando por ele. Ruth Stylinson se recusaria a aceitar que o filho tivesse simplesmente desaparecido. Ela faria uma busca pela cidade inteira, incluindo as florestas e o rio. Quando a neve derretesse na primavera, e ainda sim não encontrassem o corpo, ela deduziria que Edward havia ido embora por conta própria, e então, formaria uma rede ainda maior na tentativa de encontrá-lo. Não podíamos deixar uma trilha de migalhas para trás, pistas que pudessem trazer alguém à nossa casa.

– Por que você insiste em sair com ele hoje? Por que não o deixa se recuperar primeiro? – perguntei a Adair, enquanto nos amontoávamos na carruagem. Ele deu atenção a mim como daria a um idiota ou uma criança barulhenta.

– Porque não quero que ele fique trancado no quarto, remoendo sobre o que deixou para trás. Quero que aproveite o que o mundo tem a lhe oferecer. – Ele sorriu para Edward, embora Edward só olhasse tristemente para fora da janela da carruagem, ignorando até mesmo a mão de Tilde brincando de maneira provocativa com seu joelho. Alguma coisa na resposta de Adair não me convenceu, e eu já havia aprendido a confiar e meus instintos quando achava que Adair estava mentindo. Adair queria muito que Edward fosse visto em público, mas, o motivo eu não sabia.

A carruagem nos levou para uma casa imponente e alta, não muito longe de Boston Common, de um intendente municipal e advogado cuja esposa enlouquecera por Adair.

Quando Edward entrou no salão de baile, houve um silêncio brusco e então um ti-ti-ti se espalhou pela multidão. Não seria exagero dizer que todos os olhares caíram sobre ele. Tilde estava de braço dado com ele e acompanhou até onde Adair estava conversando com os anfitriãs.

– Permita-me apresentar vocês... – Adair começou então disse um nome a esposa do intendente pelo qual Edward seria chamado, Jacob Moore, um nome ilusório e comum. Ela o olhou e ficou sem fala por um momento. – Ele é meu primo americano, acredita nisso? – Adair passou as mãos afetuosamente em volta do pescoço Edward. – Do ramo da família na Inglaterra, do lado de nossas mães. O braço distante da família... – Adair parou quando ficou aparente que ninguém, pela primeira vez desde que chegou na América, prestava atenção no que estava dizendo.

– Você é novo em Boston? – a anfitriã perguntou a Edward, os olhos dela presos no rosto dele. – Porque eu certamente me lembraria se o tivesse visto antes.

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora