Chapter Thirty Two: Learning To Deal ❥

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Boa Leitura, votem e comentem.
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Percorremos muitos quilômetros nas primeiras horas da madrugada, a carruagem barulhenta atravessando a trilha solitária e rude da floresta enquanto eu viajava com Edward. Poderia ser uma armação funerária, eu fingindo ser um viúvo acompanhando o corpo do marido morto na jornada até seu lugar de repouso final.

O sol já havia nascido à algum tempo quando Edward começou a acordar. Até aquele momento, quase cheguei à conclusão de que ele não voltaria; sentei-me tremendo e suando durante horas, estava a ponto de vomitar. O primeiro sinal de vida foi um tremor na sua face direita, então o movimento dos cílios. Como estava branco feito um morto, duvidei de meus olhos por um momento, até que ouvi um resmungo baixo, vi os seus lábios entreabertos, então os dois olhos se abriram.

– Onde estamos? – ele perguntou, num sussurro que mal dava para ouvi-lo.

– Numa carruagem, deite-se quieto. Vai se sentir melhor daqui a pouco.

– Numa carruagem? Para onde estamos indo?

– Para Boston. – Não sabia o que dizer a ele.

– Boston! O que aconteceu? Eu... – seu pensamento deve ter voltado até a última coisa que conseguia se lembrar, nós dois no Daughtery's. –, perdi uma aposta? Estava bêbado para concordar com você...

– Não houve acordo. – eu disse, ajoelhando-me mais perto para apertar o robe em volta dele. – Estamos indo porque temos que ir. Você não pode mais ficar em Stylinson.

– Do que está falando, Louis? – Edward estava irritado e tentou me empurrar, embora estivesse tão fraco que não conseguia nem me tirar do lugar. Senti algo desconfortável sob meu joelho, como um seixo afiado; esticando a mão para baixo, meus dedos encontraram uma bala de chumbo. A bala da espingarda de Steve. Segurei para Edward vê-la.

– Reconhece isso?

Ele tentou focar na pequena forma escura em minha mão. Eu vi quando a memória voltou e ele lembrou da briga na estrada e da exploração de pó que lhe havia tirado a vida.

– Fui baleado! – ele disse ofegante. Sua mão foi até o peito, as camadas de sua roupa e do paletó escurecidos pelo sangue seco. Sentiu a carne embaixo da roupa, mas estava inteira. – Sem ferimento! – Edward disse com alívio. – Steve deve ter errado a mira.

– Como isso poderia ter acontecido? Você está vendo o sangue, os buracos nas suas roupas. Steve não errou, Edward. Ele atirou em seu coração e matou você.

Ele apertou os olhos.

– O que você está dizendo não faz sentido. Não entendo.

– Não é algo que possa ser compreendido. – respondi, pegando a mão dele. – É um milagre.

Tentei explicar tudo, embora Deus saiba que eu mesmo compreendia muito pouco. Contei a ele minha história e a de Adair. Mostrei o pequeno frasco, (agora vazio), e deixei que cheirasse seus últimos vapores mal cheirosos. Ele ouviu o tempo todo minha observando como se eu fosse um homem insano.

– Diga a seu cocheiro para parar a carruagem. – ele pediu. – Vou voltar para Stylinson nem que tiver que andar a pé todo o caminho de volta.

– Não posso deixar-lo fazer isso.

– Pare a carruagem! – ele esbravejou e gritou, ficando em pé esmurrando o teto do veículo. Tentei fazê-lo se sentar, mas o cocheiro havia escutado e parou os cavalos.

Edward abriu a porta da carruagem e pulou para a neve avirgem, que ia até altura dos joelhos, e se afundava enquanto ele andava. O cocheiro virou-se, olhando desconfiado para nós de seu banco alto, com seu bigode congelado pela própria respiração. Os cavalos tremiam buscando fôlego, exaustos de puxar carruagem pela neve.

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora