Chapter Thirty Nine: Plan in Action ❥

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Naquela manhã seguinte, a família estava consumida pelas preparações com a viagem de Adair. Ele passou a manhã escolhendo as roupas que levaria e então mandou os criados arrumarem tudo nos baús e carregarem até a carruagem alugada. Edward se fechou em seu quarto, onde supostamente também estaria arrumando as coisas para viagem, mas sentir que ele não queria ir e que uma briga estava prestes a acontecer.

Eu me escondi na dispensa com o pilão do cozinheiro, e ralei os fósforos metodicamente até virar pó. Enquanto arrumava as coisas de que precisaria, estava nervoso como nunca, certo de que Adair sentiria minhas emoções e ficaria em alerta. Na verdade, eu não sabia a extensão de seus poderes, se é que podiam ser chamados de poderes. Porém, já havia chegado até ali e não tinha outra escolha a não ser jogar com a minha vida e a de Edward, e ir até o fim.

Nessa altura, a casa estava em silêncio, e pode ter sido minha imaginação, parecia está tensa e com emoções veladas: abandono, ressentimento, raiva de Adair pairando no ar pelo o que tinha feito a Taylor, que nesse momento, estava quieto, uma vez que os criados já haviam retirado os baús. Bati uma vez, e sem esperar resposta, empurrei a porta para trás e entrei devagar.

Adair estava sentado numa poltrona que puxara para perto do fogo, o que era incomum por si só, já que ele geralmente descansava sobre um monte de almofadas. Talvez tivesse se sentado mais confortavelmente por está com trajes de viagem, vestido como um distinto cavalheiro da época e não com o peito nu como era de hábito. Ele estava sentado com as costas retas no braço da poltrona, com calças e botas, um paletó e uma camisa de colarinho alto, barrada ao pescoço com a gravata de seda, seu sobretudo pendurado nas costas de uma segunda poltrona. Seu traje era feito de lã cinza-escura com muito pouco bordado ou enfeites, muito mais discreto do que seus trajes de sempre. Não estava usando peruca; em vez, tinha o cabelo penteado para trás. Sua expressão era de tristeza, como se estivesse sob pressão, sendo forçado a embarcar naquela viagem, e isso não fazia seu gênero. Ele ergueu a mão e foi quando notei que tinha um narguilé a seu lado, e que o quarto cheirava à doce fumaça de ópio, do tipo mais forte. Ele sugava o bocão, bochechas para dentro, olhos semicerrados.

Coloquei a bandeja sobre a mesa perto da porta e me agachei no chão perto dele, gentilmente enrolando meus dedos nos cachos brilhantes caídos em sua testa, colocando-os de lado.

– Achei que pudéssemos passar um momento juntos antes de você ir. Trouxe algo para você beber.

Ele abriu os olhos lentamente.

– Fico feliz por estar aqui. Quis lhe contar sobre essa viagem, deve estar se perguntando por que iria com Edward e não com você. – Eu controlei minha vontade de dizer a ele que já sabia o motivo, mas esperei que continuasse. – Sei que mal pode aguentar separar-se de Edward, mas eu o manterei longe de você só por alguns dias. – ele disse, sarcasticamente. – Edward retornará, mas eu viajarei sozinho por um tempo. Tenho essa necessidade de vez em quando... de ficar sozinho com meus pensamentos e com minhas memórias.

– Como pode me deixar desse jeito? Não sentirá minha falta? – perguntei, tentando fazer charme. Ele assentiu.

– Sim, sentirei, mas não posso fazer nada. É por isso que Edward virá comigo, preciso explicar algumas coisas a ele. Ele será responsável pela família enquanto eu estiver fora. Ele me contou sobre as responsabilidades que tinha cuidando dos negócios da família e fazendo com que a dívida dos vizinhos não quebrassem a cidade, administrar as contas da família deverá ser fácil para ele. Já transferir todo dinheiro para o nome dele. Ele terá autoridade, você e o restante não terão outra opção a não ser obedecê-lo.

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora