Chapter Twenty: Acceptance ❥

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BOSTON, 1817

Liam bateu na porta, e como não houve resposta a empurrou um pouquinho para poder deslizar para dentro com uma bandeja de chá e biscoitos. Ele acendeu muitas velas

– Não pode se sentar no escuro Louis, é detestável. – então colocou a xícara e o pires silenciosamente em minhas mãos, mas eu não queria sua hospitalidade. Fingir olhar pela janela, só que não conseguia ver nada, estava cego de raiva e de desespero. _ Oh, meu querido, não fique triste! Sei que é assustador. Fiquei assustado quando aconteceu comigo.

– Mas Lee, o que nós somos? – eu perguntei manhoso, apertando o travesseiro em meu peito.

– Você é você mesmo, Louis. Você não faz parte de um mundo mágico. Não pode atravessar paredes como um fantasma ou visitar Deus no paraíso como um anjo. Nós dormimos e acordamos, comemos e bebemos, passamos o dia como qualquer outra pessoa. A única diferença é que outra pessoa pode pensar de vez em quando, quando será seu último dia. Mas para mim e para você, nossos dias nunca terão fim. Nós prosseguiremos sendo testemunhas de tudo que acontece ao nosso redor. – ele disse tudo isso totalmente sem paixão, como se a desordem dos dias intermináveis tivesse sugado todo o seu entusiasmo. – Quando Adair me explicou o que tinha feito comigo, Eu quis fugir dele, mesmo se isso significasse me matar, algo que não seria capaz de fazer. Mas perder o bebê, além de tudo... bem, é muito terrível. Pobre Louis! Sua tristeza vai passar querido. – ele continuou em seu inglês, com sotaque britânico. Tomou um gole do chá e então olhou para mim através da fumaça subindo da xícara.

– Quanto tempo até a dor ir embora? – Liam levantou um torrão de açúcar da tigela com um pequeno par de pegadores e derrubou dentro do meu chá.

– Depende de quão sentimental você é. Eu sou muito amoroso. Eu amava minha família e sentir falta dela durante muito tempo após a transformação. Mas Luke, por exemplo, ele provavelmente nunca olhou para trás. A família havia o abandonado quando ele era pequeno. – Liam disse em voz baixa. – A vida dele foi repleta de depravação e incertezas. Fome. Prisão. Não, não imagino que ele tenha qualquer tipo de arrependimento.

– Não acho que meu sofrimento terminará um dia. Meu filho se foi! Quero meu filho de volta, quero minha vida volta!

– Nunca mais terá seu filho de volta, sabe disso. – falou suavemente, acariciando meu braço. – Mas por que meu querido iria querer sua velha vida de volta? Pelo que me contou, não tem para quem voltar: sua família o abandonou e o expulsou. Eles abandonaram num momento de necessidade. Não vejo nada do que deva se arrepender. – Liam olhou fixamente para mim com seus olhos castanhos e doces, como se pudesse resumir o que estava em meu coração. _ Em momentos de dificuldade, sempre queremos voltar para aquilo que conhecemos. Isso desaparecerá.

– Bem... há uma coisa...
– sussurrei. Ele inclinou-se para frente, ansioso por minha confissão. – Um amigo. Sinto falta de um amigo em particular.

Liam era, como ele havia dito, uma alma sensível que adorava nostalgia. Ele apertou os olhos, como um gato sentado ao calor do sol, sedento para beber minha história.

– Sempre são as pessoas de quem sentimos mais saudades. Me conte sobre seu amigo.

Desde que deixei Stylinson, tentei o máximo que pude não pensar em Edward. Estava acima da capacidade de não pensar nele. Era muito difícil controlar as emoções quando Edward era somente um fantasma nas margens de minha memória. Lembrar dele diretamente era muito doloroso.

The Dark Side Of Life.˙❥˙L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora