The Dark Side Of Life.˙❥˙L.s

Chapter Thirty Five: Travel ❥

Boa Leitura, votem e comentem.
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Após o sucesso da primeira noite, Adair levava Edward com ele a todos os lugares. Além das diversões noturnas, ele começou a encontar coisas para os dois fazerem juntos, deixando o restante de nós sozinhos. Adair e Edward iam a corrida de cavalos, reuniões nos campos, jantares e debates no clube dos cavalheiros, participavam das palestras de Harvard. Ouvi dizer que Adair levou Edward ao bordel mais exclusivo da cidade, onde escolheram meia dúzia de garotas para atender ambos. A orgia aparecia o tipo de ritual com a intenção de uni-los, como um pacto de sangue. Adair com impaciência, apresentou Edward a todas as suas coisas favoritas: empilhou  romances na mesa de cabeceira ao lado da cama de Edward (os mesmo que ele me fez ler quando me tinha embaixo das asas dele), mandava fazer pratos especiais para ele. Havia até uma conversa sobre voltar ao Velho Mundo, assim Edward poderia vivenciar as grandes cidades. Era como se Adair estivesse terminado a criar uma história que os dois pudessem compartilhar.

Ele faria sua vida a de Edward. Era assustador, mas parecia distrair Edward. Ele não mencionou os temores relacionados à sua família e a cidade desde que partimos, com certeza isso estava em sua mente. Talvez estivesse fazendo uma gentileza para mim não falando sobre isso, já que não havia nada que pudesse fazer para mudar a situação.

Depois de algum tempo vivendo desse jeito, os dois homens passando a maioria do tempo na companhia um do outro, Adair me puxou de lado. A família estava relaxando na sala de estar, os três ensinando as complexidades de apostas do faraó, Adair e eu sentado no divã observando como pais satisfeitos a admirar eles brincar em harmonia.

– Agora que tenho estado na companhia de Edward, formei uma opinião sobre ele... Gostaria de saber qual é? – Adair me disse em voz baixa, para que não fosse ouvido. Seu olhar não saiu de Edward enquanto falava. – Ele não é o homem que pensa que é.

– Como você sabe o que penso dele? – tentei soar confiante, mas não consegui esconder o tremor em minha voz.

– Sei que acha que um dia ele vai cair em si e dedicar-se a você. – ele disse sarcasticamente, dando indícios do quanto desprezava a ideia. Ele provavelmente não foi fiel a Evangeline nem por um mês depois de terem se casado. Eu pus um sorriso congelado em meus lábios; não daria a Adair a satisfação de saber que tinha me magoado. Adair mudou seu peso de lado no divã, cruzando uma perna sobre a outra, indiferente. – Não devia levar a inconstância dele tão a sério. Ele não é capaz de um amor assim, por nenhum homem. Ele não consegue colocar as necessidades dos outros a frente de suas próprias vontades e desejos. Por exemplo, ele me contou que fica muito incomodado por fazê-lo tão infeliz...

Enfiei minhas unhas com força na parte de trás de um mão, não havia dor para me distrair.

– ... mas ele está confuso sobre o que fazer. No entanto, para a maioria dos homens, o remédio seria óbvio: ou da à mulher o que ela deseja ou separar dela de uma vez. Mas ele ainda anseia por sua companhia, e desse modo, não pode separar-se de você. – ele suspirou, quase teatralmente. – Não se desespere! A esperança não está totalmente perdida. Virá um dia em que ele conseguirá amar apenas uma pessoa e há uma chance, ainda que pequena, que essa pessoa seja você. – Então, ele riu.

Desejava estapeá-lo, avançar nele, pegar seu pescoço com as duas mãos e estrangulá-lo até a morte.

– Está zangado comigo, posso sentir. – Minha impotente também parecia diverti-lo. – Zangado comigo por lhe dizer a verdade.

– Estou zangado com você. – respondi. –, mas é porque está mentindo para mim, está tentando destruir meus sentimentos por Edward.

– Consegui deixá-lo bem irritado, não é? Vou lhe fazer essa concessão, você geralmente consegue dizer quando eu estou mentindo, e é o único que parece ter essa habilidade meu querido, mas não estou mentindo para você dessa vez. Até gostaria que eu estivesse mentindo, assim não ficaria tão magoado, não é?