Maitê
Dia seguinte
William me levou ao hotel para ver se lembro de algo, estamos no escritório onde ele diz que eu trabalhava.
Maitê: Nós já fizemos sexo neste escritório, não é?
William: No sofá, no chão, em cima da mesa, de pé, encostados na porta. Tenho muitas doces lembranças deste escritório, Maitê. Eu queria que vc também tivesse. (Acaricio o nariz dela com o meu, amando a respiração ofegante dela no meu rosto.) Mas vou adorar criar novas memórias. (Coloco a mão entre as suas pernas e parto para o ataque. Ontem à noite só serviu para me deixar mais faminto por ela. E, além disso, conheço a minha esposa bem o bastante para saber que ela também quer, e quer agora.) Abra. (As pernas dela se abrem imediatamente e, antes que eu tenha chance de beijá-la, é ela quem me beija. Sou atacado por uma força brutal, o corpo dela pula da cadeira mais rápido que o normal, mas não estou em posição de detê-la. Eu a coloco sentada na mesa e me posto entre as pernas dela. Enquanto a sua boca devora a minha, suas mãos frenéticas abrem o botão da minha calça, puxando o tecido impaciente, gemendo. Dou um sorriso no meio do nosso beijo e puxo os cabelos dela suavemente, contrapondo a força. Arranco meus lábios dos dela e encontro os seus olhos. Ela parece embriagada.
Eu me afasto e tiro a camiseta.) Quem tem o poder, baby?
Maitê: Vc
William
Puxando-me cós da calça. Sua mão logo encontra meu pau, libertando-o e apertando-o com carinho. Fico extasiado por ela saber disso. Ela pode sentir. Ela ainda me quer com uma urgência que não pode controlar.
Essa mulher me domina, me controla. Maitê faz o sangue correr nas minhas veias, meu coração bater. E, neste exato momento, ela nem sequer sabe disso. Ela precisa se familiarizar outra vez com os sentimentos que sempre nos arrebataram. Os sentimentos que nos tornam nós. Acho que ela está perto disso. Mesmo antes de agora. Mesmo antes de ternos feito amor. Mesmo estando confusa com a nossa conexão e as reações naturais que temos um pelo outro. Eles estão todos ali dentro dela, aguardando para serem redescobertos.
William: Eu vou te foder com... (Sou interrompido quando a porta do escritório se abre. Mais meio segundo e um gritinho penetra na sala.
Nina: Ah, Desculpe!
William
Só tenho tempo de Anna atordoada antes que a porta se feche novamente, deixando-nos a sós.
Maitê: Que vergonha!
William
Maitê pula da mesa com minha ajuda.
Maitê: Quem era aquela?
William: Nina.
Maitê: Quem é Nina?
William: Ela trabalha aqui. Espere um minuto. (Vou até a porta, puta merda, estou excitado.)
Maitê: William?
William
Eu me viro, vendo-a apontar para um ponto abaixo da minha cintura, enquanto recolhe os objetos que derrubamos da mesa.
Maitê: Talvez seja melhor vc se recompor primeiro. E quem sabe vestir a camiseta.
William
Ela a atira em mim, e eu a pego enquanto olho para a minha calça aberta.
Nossa, estou com tudo de fora. Ouço-a rindo e prossigo para a porta, reacomodando meu pau na cueca e abotoando a calça jeans. Abro a porta e dou de cara com Nina e suas bochechas vermelhas.
O olhar dela baixa para o meu peito, e seu corpo relaxa visivelmente.
Nina: Ah, ai está ele...
William: O quê? (Ela sai de seu transe e olha para mim.)
Nina: Bom te ver, William.
William
Sua voz é naturalmente rouca e seus olhos brilham, deleitados. Ela sorri e volta me olhar de cima a baixo, apertando contra o peito os papéis que traz consigo. A pressão empurra seus seios para cima. Não que eu esteja olhando para eles. É que eles estão bem na minha cara.
Ignoro seu flerte gritante e olho para o corredor atrás dela ao ouvir o som de passas, que só pode ser de um homem. Eugênio vem em nossa direção, com os óculos escuros que são sua marca registrada
William: Não vamos ficar. (Visto a camiseta e volto para dentro do escritório, permitindo que os dois entrem também, ignorando o sorrisinho nos lábios da Nina. Eugênio vê Maitê sentada à própria mesa e franze a sombrancelha de leve.)
Eugênio: Oi, garota.
Maitê: Oi
William
Responde ela, olhando para a mulher que está parada à porta. Ela parece desconfiada. Talvez ligeiramente zangada, e não porque Nina tenha interrompido o nosso momento. Dou um passo para o lado quando Nina entra e seu braço roça no meu.
Nina: É bom ver vc, Maitê.
William
Ela chega à mesa e sorri para a minha esposa, que a olha ainda com ar de suspeita.
Maitê: Claro que é. Importa-se de nos dar alguns minutos?
William
Diz Maitê a Nina a pergunta soa como qualquer coisa, menos uma pergunta, seu tom seco e seu sorriso forçado.
Nina: Claro
William
Nina se afasta, vira-se e caminha até a porta. Sua postura é definitivamente calculada e seus lábios fazem um biquinho. Que inferno!
Reviro os olhos e encaro minha esposa irritada. Talvez irritada seja pouco. Irada parece mais apropriado. Ela não está feliz. E eu estou vibrando. Ela inclina a cabeça, e eu apenas dou de ombros. O que quer que eu diga?
Eugênio: Dei a Nina mais responsabilidades na ausência da Maitê. Desculpe se isso te aborrece, Maitê.
Maitê: Não se preocupe. Eu não lembro como fazer meu trabalho mesmo.
William: Vc não precisa se preocupar com trabalho nesse momento. O nosso foco é ver vc melhorar.
Maitê: Eu estou bem. E também não preciso me preocupar com uma vadia dando em cima do meu marido.
William: Ninguém vira a minha cabeça a não ser a minha esposa. Vc sabe disso.
Maitê: Eu sei
Eugênio: Vão para casa. Eu mantendo Nina a distância
William: Obrigado Eugênio. (Saímos do escritório.)
Maitê: Deu vontade de te beijar. Eu posso, certo?
William: Pergunta idiota. (Faço menção de nos tirar dali e dou de cara com Nina)
Maitê: Ah. Desculpe, eu não te vi aí.
William
Nina dá um sorriso forçado e eu dou um suspiro, puxando Maitê antes que ela entre em modo rolo compressor.
Maitê: O que foi?
William: Nada. (Tento conter o sorriso. É difícil. Porque ela acabou de demarcar seu território.
Continua...

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Submissa
FanfictionEle a quer e esta determinado a te-la. Maitê sabe que está prestes a entrar em um relacionamento intenso e conturbado, mas o que fazer se ele não a deixa ir? ⚠️ Plágio é crime ⚠️ Essa história é de minha autoria.