William
Vc precisa dormir.
Maitê: Eu quero que vc termine o que começou no escritório.
William
Há fogo em seus olhos. Fogo puro e possessivo. Eu sorrio por dentro. Mas, e me dói demais dizer isso, ela precisa descansar. Estou pegando pesado com ela.
William: Já pra cama. (Subimos a escada e ela me olha com inúmeras segundas intenções nas profundezas de seus olhos escuros.)
Maitê: Eu quero tomar um banho de banheira.
William: Maitê, está querendo me matar? (Pele molhada e escorregadia não vai ajudar a minha causa.)
Maitê: Vc pode esfregar as minhas costas.
William: Vc é má. (Entrando no banheiro, olho com raiva para enorme banheira de mármore. Ela vai se perder ali sozinha. Talvez eu possa me juntar a ela, porque talvez é possível que eu escape sem nem tocar nela, se me sentar do outro lado.
Maitê: Como é grande.
William
Ela me deixa e começa a preparar o banho. Pega um frasco do gel para produzir espuma, leva-o ao nariz, aspira o perfume e derrama uma dose generosa logo abaixo do fluxo de água.
William: Nós gostamos de banho de espuma. (Sento-me na cadeira de veludo creme que fica no canto.) Vc escolheu a banheira.
Maitê: É minha cara.
William: É a minha cara também, especialmente quando vc está dentro dela.
Maitê: Então vc vai ficar aí, só me olhando?
William
Ela tira o vestido e a lingerie devagar. Estou fodido.
Eu me colo no encosto da cadeira, todos os músculos tensos na tentativa de impedir a mim mesmo de pular em cima dela e jogá-la no chão. Ela está brincando comigo.
William: Maitê, não me provoque. (Com o queixo sobre o ombro, ela me olha com falsa inocência. É maravilhoso ver a minha tentadorazinha dando sinais de estar voltando. E ainda assim uma tortura, porque não poderei me aproveitar da situação da melhor maneira.
Maitê: Eu quero que vc venha tomar banho comigo.
William: Eu não confio em mim mesmo.
Maitê: Ontem á noite isso não pareceu te incomodar.
William: Vc está se esgotando.
Maitê: Eu me sinto muito bem.
William
Minha mente segue vagando enquanto a observo agitar a água com os pés para formar mais bolhas. Ontem á noite foi mais que bonito. Gozamos juntos como se nunca tivéssemos nos separado, e enquanto ela olhava para mim e eu a penetrava sem pressa, sei que ela sentiu nossa conexão esmagadora. Talvez eu tenha tido a esperança de que fazer amor com ela derrubaria as comportas que seguram a memória dela, mas não quero me ater ao fato de isso não aconteceu. Eu estava envolvido demais no momento para me preocupar com isso.
Maitê: William?
William
Sou trazido de volta do meu devaneio pelo suave chamado do meu nome e a encontro estendendo a mão para mim.
Maitê: Por favor.
William
Como posso recusar? Eu simplesmente não consigo. Então me levanto e tira a roupa, atraído por uma força invisível que tem um poder mágico. Seguro a sua mão, entro na banheira e a trago para mim, antes de me sentar e colocá-la com cuidado aninhada entre minhas pernas.
William: Quer que eu te toque, baby? (Pergunto em um fio de voz, passando os dedos pelos grandes lábios de forma provocante, antes de recolhê-los e voltar a acariciar suas coxas. Ela arqueia o corpo e projeta os seios, criando ondas na água.) Isso é um sim? (Uma das suas mãos sai do lugar e busca a minha, tentando levá-la para onde ela quer que esteja. O fato de que é onde eu também quero que ela vá não vem ao caso. Ela precisa pedir. Com jeitinho) Diga-me (peço com um gemido, resistindo às suas tentativas de mover a minha mão.) Vc quer os meus dedos onde meu pau esteve ontem? (Livro-me do seu toque e cubro seus seios perfeitos e molhados com as minhas mãos.
Só que ela parece capaz de fazer é emitir ruídos indecifráveis de prazer, a água lambendo seu corpo enquanto ela se contorce em cima de mim.) Não estou te ouvindo. (Eu me inclino e mordisco a sua orelha.) Está sem palavras, mocinhas?
Maitê: Aaaaaah.
William: Bem melhor. (Sorrio. Levo as mãos de volta ao meio das pernas dela e a massageio delicadamente, mantendo os dedos próximos à entrada. Porra, ela é tão gostosa. Tão molhada, tão quente, tão minha. Ela relaxa todinha sobre mim, cada curva derretendo sobre o meu peito e coxas, seu peso distribuído com perfeição, seus braços segurando a minha nuca outra vez. A cabeça pende para o lado, os olhos fechados, e eu apenas a observo, hipnotizada enquanto brinco com ela e a estimulo, ultrapassando a entrada devagar, apenas para recuar em seguida.) Está gostoso? (Sua resposta é um suspiro longo e cheio de ar. Estou duro como aço, mas não tenho desejo algum de penetrá-la. Quero somente vê-la sentir o prazer que estou lhe proporcionando.
O. Dia. Inteiro.
Sua carne intumescida escorrega com facilidade com o meu toque; suas paredes internas sugam meus dedos de maneira insaciável. Os mamilos parecem me chamar. Ela está tão linda. O único sinal de seu caminho para o orgasmo é a tensão crescente em seu corpo, sútil, porém óbvia na forma como ela se espalha sobre mim, com as costas deslizando pelo meu peito. Metade de mim quer mantê-la nesse nível de prazer, à beira do abismo, pronta para se atirar e curtir o clímax, mas a outra metade de mim quer ouvi-la gritar meu nome.
Meu controle é tomado de mim quando ela de repente se vira e fica com a pélvis em ângulo perfeito com meu membro ereto. Mãos acima da minha cabeça, segurando-se na beirada da banheira, seu rosto acariciando meu nariz, minha face, meu queixo e então ela ergue ligeiramente os quadris e faz com que meu pau mergulhe com facilidade para dentro dela. Eu tusso, surpreso, cerro os dentes e de repente cada polegada do meu corpo vibra. É difícil encontrar o fôlego e mais ainda o controle.) Vc foi espertinha. (Ofego com o rosto colado no dela, meu pau pulsando ferozmente, desesperado para ir mais fundo)
Maitê: Fique quieto.
William
Ela ataca a minha boca com uma firmeza cuidadosa, gemendo feliz quando não vê resistência de minha parte. Ela me tem onde quer e, em vez de pensar que ela precisa se poupar, aproveito o fato de que ela claramente me acha irresistível. Ela me quer.
Cubro suas nádegas com as mãos e passo a guiá-la em voluptuosos círculos, friccionando-a contra mim enquanto ela geme na minha boca, sua língua travando uma delicada batalha contra a minha. O que eu faria sem isso tudo? Sem ela? Eu me afasto, querendo ver o rosto da Maitê, querendo atestar se ela é real.
William: Dê-me seus olhos. (Meu coração bate acelerado, forte; eu sei que ela está aqui, mas preciso olhar em seus olhos. Com esforço, ela por mim abre os olhos, suas pálpebras úmidas e pesadas, as íris castanhas encharcadas de desejo. Ou seria amor?) Eu te amo (sussurro, com a cabeça apoiada na margem da banheira.) As palavras nunca foram o bastante, Maitê. Eu sempre precisei demostrar.
Maitê: Está me mostrando... Agora? Está me mostrando agora?
William: Eu te mostro a todo minuto. (Nossos olhos estão tão próximos que os cílios se tocam.) Eu não existo sem vc. (Não estou dizendo isso para amedrontá-la ou fazê-la se sentir mal. Não é chantagem emocional. Só estou dizendo isso a ela porque é um fato.) Sou vazio sem vc. (Ondulo os quadris, penetrando-a fundo. Ela perde a capacidade de manter os olhos abertos, suas pálpebras pesam e os dedos dela agarram meus cabelos.) Abra-os (peço e ela obedece.) Vc está cravada no meu coração. Ele não bate sem vc ali dentro.
Maitê: Porque ele só bate por mim
William
Sussurra ela e eu confirmo. Ela entende. Mesmo nessa situação louca em que ela se encontra, ela compreende tudo e é a conexão absurda que nenhum de nós pôde deter quando nos conhecemos que se repete e se confirma. Estou contando a ela o que temos. Guiando-a.
Maitê: Eu não sei como sei, mas eu sei.
William
Seus dedos apertam meus cabelos com mais força, e a pulsação de suas paredes internas pressionam meu sexo, levando-me cada vez mais perto do ápice.
Maitê: Juntos.
William
O comando da Maitê traz lágrimas aos meus olhos.
William: Sempre juntos, baby (concordo, abraçando-a para seguirmos rumo ao orgasmo, nossos corpos unidos, nossos lábios em movimentos sincronizados, jamais perdendo o contato dos olhos. E chegamos lá ao mesmo tempo, eu prendendo a respiração para reprimir um rugido, Maitê resfolegante no meu rosto, com a mandíbula apertada. Expiro com força. Estou sensível demais e mal consigo suportar, mas ela ainda está perdida nas ondas do próprio prazer, portanto faço o melhor para aguentar.
E quando ela retorna, desaba pesadamente no meu peito, ofegando.
Maitê: Vc é o melhor sexo da minha vida.
William: Não sei se dou risada ou perco a calma.
William: Pelo bem de minha saúde, vamos dizer apenas que sou o único sexo que já teve na vida.
Maitê: Possessivo?
William: Agora vc entendeu, não foi? (Estou rindo, mas pulo quando ela morde o meu ombro.) Vc é selvagem, Sra. Levy. (Ela se acomoda e eu me acomodo, ambos relaxados, saciados, felizes. E é assim que permanecemos até a água esfriar demais para o meu gosto e estar definitivamente gelada para minha esposa. Ela está arrepiada, não importa o quanto eu passe as mãos pelas suas costas.) Basta de banheira. (Coloco-a no chão, pego uma toalha e a embrulho, enxugando seus cabelos molhados, enquanto ela fica parada diante de mim, deixando que eu faça o que quiser.) Eu gosto da calcinha preta. Há um sutiã que combina com ela bem alí (digo, abrindo a gaveta.)
Maitê: E o que é isso?
William
Pergunta ela, pegando algo debaixo de toneladas de renda. Estou subitamente diante do meu inimigo.
William: Não é nada. (Tiro o vibrador da mão dela e o escondo atrás de mim, o rosto contorcido pela raiva que sinto.
Maitê: Essa coisa ai é minha?
William: Não
Maitê: Então o que está fazendo na minha gaveta?
William
Ela tenta alcançá-lo às minhas costas, fechando o rosto quando eu me afasto, segurando-o firme.
William: Não faço ideia. (Eu me viro e saio correndo, determinado a jogá-lo no lixo. A última coisa de que preciso agora é uma máquina que tome o meu lugar. Jamais. Eu preciso de todo o seu prazer. E preciso que ela precise dele, também. Chego à escada e desço o primeiro degrau, mas paro quando recebo uma pancada no braço e de repente o vibrador não está nas minhas mãos. Viro-me e vejo Maitê examinando-o, os olhos subindo e descendo pelo mastro brilhante.) Devolva (aconselho, com o tom mais ameaçador que consigo. Ela me olha com malícia.)
Maitê: Mas é meu.
William: Não. (Eu a cortijo, fechando a mão sobre meu pau e projetando os quadris à frente, adorando o fato de que ela agora encara meu pau.) Isto aqui é seu. Essa coisa não é necessária. (Com os lábios apertados, ela me dá um sorriso maligno. Em seguida, liga o aparelho. Esse zumbido. Que me assombrou pelos doze anos. Quando essa porcaria vai quebrar?)
Maitê: Eu o uso muito?
William: Nunca. Dê-me isso. Eu não vou discutir isso.
Maitê: Eu não me confirmo que vc fique tão atordoado por causa de uma Arma de Destrui...
William
Ela se cala e para no lugar, tão abruptamente que eu quase caio por cima dela. Pego-a pelos braços e ela me olha, com a expressão vaga.
Maitê: Em massa.
William
Maitê solta a respiração, um pouco incerta, um pouco exausta, e encara o vibrador em sua mão. Ela o derruba como uma batata quente, como se estivesse pegando fogo, e leva as mãos às têmporas, apertando os olhos fechados. Meu coração dispara.
William: Maitê? Maitê, baby, o que está acontecendo? (Ela grita e inclina o corpo à frente, como se quisesse se fazer pequena para se proteger de algo. Do quê? Dor?) Maitê. (Eu a seguro pelos ombros e me agacho, tentando ver seu rosto. E quando consigo, detesto o que vejo. Sua expressão é de agonia, contorcida de dor. Algo está seriamente errado. O instinto me leva a pegá-la nos braços e correr pro quarto prestes a chamar uma ambulância, um médico, ou talvez levá-la ao hospital eu mesmo.)
Maitê: William, pare! São muitas...
William: Muitas o quê?
Maitê: Coisas acontecendo na minha cabeça.
William
Meu coração acelera ainda mais. Lembranças? Ela está falando de lembranças?
William: Vá devagar, baby vc precisa descansar assim pode lembrar com mais clareza, não force.
Maitê: Eu quero lembrar de tudo agora.
William: É esforço demais para um dia só. (Meu celular toca olho quem é e não consigo disfarçar a tensão quando vejo o número, porque sei bem quem é.)
Maitê: Vc está bem?
William: É um vendedor. (Rejeito a ligação e bloqueio o número. Pronto. Não posso arriscar a deixar Jaqueline tirar Maitê de sua euforia. Fizemos muito progresso hoje. Excelente progresso.
Estou esperançoso e a sujeira do meu passado não vai manchar essa sensação.)
Continua...

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Submissa
FanfictionEle a quer e esta determinado a te-la. Maitê sabe que está prestes a entrar em um relacionamento intenso e conturbado, mas o que fazer se ele não a deixa ir? ⚠️ Plágio é crime ⚠️ Essa história é de minha autoria.