Capítulo 62

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William
Minha atenção está dividida entre a estrada e o colo da Ximena, onde está a a arma, com o dedo no gatilho.
Eu não entendo porra nenhuma de armas.
Não saberia dizer se está carregada ou pronta para atirar.
Pode até ser falsa.
Não estou nem um pouco inclinado a descobrir.
Tudo o que sei é que essa mulher quer me fazer sofrer.
Não sei para onde estamos indo.
Sigo as instruções que ela me dá, seguindo pela estrada que leva para fora da cidade.
Não sei se devo falar falar com ela.
Tentar acalmá-la.
Não tenho a menor ideia de como lidar com essa situação.
Estou extremamente grato por Maitê e as crianças estarem fora de perigo.
Mesmo assim, Maitê deve estar aterrorizada pelo que está acontecendo agora e pela inundação de memórias.
Minhas articulações ficam pálidas de tanto aperta o volante, eu poderia ter um ataque de fúria.
Destruir tudo à minha frente, a começar por Ximena, mas tenho que permanecer calmo e sensato se quiser escapar.
Ximena: Gosta?
William
Pergunta ela, mexendo nos cabelos.
Ximena: Vc gosta de morenas, não é?
William: Eu gosto da minha esposa, e só dela.
Ximena: Foi ela quem escolheu esse vestido pra mim.
E os sapatos são dela.
Você deve estar gostando do meu visual.
William
O que vejo me dá vontade de vomitar.
William: Você está muito bem, Ximena
William
Comento com cuidado, enquanto penso em todas as minhas opções.
São três, pelo que vejo: Lutar ou correr são as duas mais obvias, embora a arma que ela segura como se fosse parte vital de sua roupa.
E há uma terceira opção, a que vou usar.
Tentar acalmá-la.
Levá-la a uma falsa sensação de segurança.
William: Como nos encontrou?
Continua...  

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