• II - 3 •

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O almoço real é anunciado pelo tilintar melódico do sino que a governanta Hieun carregava consigo. A mesma aguardava frente a porta principal do salão de jantar para receber as crianças da família Jeon.

— Bom dia, Srta. Hieun. - Junghin saudou a moça com um grande sorriso e estapeou a palma da mão contra a dela.

— Bom dia, Alteza. Como foi seu treino de arco e flecha? - Indagou a mulher docemente enquanto guiava o pequeno até o seu lugar na mesa.

— Muito bem! - Junghin fez que puxaria a cadeira, mas os servos se prontificaram a fazer o movimento por si. - Obrigado, vocês são muito gentis! Srta. Hieun, não consegui acertar todos os alvos, mas pelo menos eu consegui um. Isso já está bom, não é? É que eu sou pequeno, então tenho que treinar mais.

— Claro que sim. Com o tempo será tão bom quanto o rei Jeon Jimin.

O pequeno Jeon mantinha sua postura falante, bem agitado e alegre que fascinava os funcionários. O brilho que irradiava do garoto era como ouro e o Sol.

— Sr. Taeji, amanhã venha me ver treinar. Por favor! O papá não consegue assistir todos os meus treinos e agora com a babona da Sun o papai também não.

Aquele pedido tocou, não somente o coração do Sr. Taejin, como o de todos os que ouviram o convite.

— Mas é claro, pela manhã irei acompanhá-lo. - O mordomo respondeu cordialmente e sorriu enquanto ajeitava os últimos botões da camisa de linho do garoto.

— Bom dia, Princesa Sayuri. Como estás? - Srta. Hieun correu de volta à porta, rapidamente, para receber a mais velha dos Jeon.

— Não sei, sei lá, Hieun. - Respondeu enfezada com algo, tentando soar educada, mas travando uma intensa batalha contra a sua ira.

A menina puxou a cadeira e se sentou desleixada como em sua cama, notou os olhares assustados e bufou ainda mais irritada. O controle dos seus instintos e sentimentos ainda era uma tarefa complexa, mesmo que o pai se esforçasse para ensiná-la, a fúria de um alfa lúpus demandava um certo empenho, era um processo lento.

— Bom, preparamos a sua refeição preferida. Kyo está ansiosa para saber se gostou, logo traremos o seu prato, não se frustre. - Pediu Hieun preocupada com o humor da princesa.

— Bom dia, queridos companheiros! - Jungmin adentrou o cômodo de braços abertos e caminhou com seu grande sorriso, distribuindo acenos aos serviçais e à família. - Bom dia, irmão. Sua camisa está abotoada corretamente, o que aconteceu? Alguém te prometeu doces?

— Está? Argh, que feio. - Junghin estranhou as vestes e repuxou os botões do colarinho. - Estou parecendo você.

Sayuri gargalhou maldosa e apontou o indicador na face de seu irmão gêmeo, caçoando do mesmo sem piedade.

— Alfas. - Jungmin revirou os olhos e se sentou após um servo arrumar a sua cadeira. - Você devia se envergonhar por parecer o nosso irmão, Sayuri. - Alfinetou a irmã.

— Blá-blá-blá. Já é meio-dia, Jungmin, dá um tempo da sua falação excessiva. - Rebateu a princesa.

— Parabéns, você usou a palavra excessiva corretamente em uma frase.

INCÓGNITA • pjm✕jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora