• FOGO • 32

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JK POV

Já era dia, o Sol nasceu.

— Finalmente! - Exclamou Chanmi, a camareira da Colônia do Fogo. - Como foram de viagem, meninos?

— Muito bem Chan, obrigado pela preocupação. - Respondeu Hoseok em sua simpatia usual.

Os serviçais rapidamente se dispuseram a levar cada uma de nossas bagagens para dentro.

— Vossa Alteza. - Ela se dirigiu a mim. - O rei Katsuo o aguarda em seu escritório. - A voz da senhora saiu como um sussurro.

Assenti a ela e me dirigi ao escritório. Bati na porta três vezes, ritual de sempre, esperei que ele liberasse passagem e entrei.

— Katsuo? - Chamei-o baixo.

— Jungkook! - Bradou com um sorriso largo no rosto. - Meu filho, quanto tempo não o vejo.

Caminhei para perto do rei, depositei um breve selar em sua destra e fiz uma reverência. Em seguida, ele fixou o olhar no meu e me abraçou forte. Aquilo foi estranho, me senti como se tivesse quatorze anos outra vez, envergonhado com demonstrações de afeto dos pais.

— Foram alguns meses. - Disse constrangido. - Eu ainda sou o mesmo, não precisamos disso tudo.

Ele desfez o abraço e me encarou com o olhar sério.

— E um pai não pode sentir falta do filho? - Indagou inconformado.

— Tudo bem, Katsuo. - Bufei levemente rendido a suas investidas de carinho e seus braços me puxaram de volta.

Assim que se afastou, retomou ao seu posto da bela cadeira de escritório. O rei parecia extremamente atarefado, já que sua mesa estava coberta de papéis, pergaminhos e pilhas de envelopes. Ele pediu que eu me acomodasse na cadeira à frente e logo fiz.

— E então, como vão as coisas em casa? - Perguntou animado. - Como vai Jimin?

— Tivemos dias turbulentos, mas agora tudo passa bem. - Respondi simplista sem prolongar o assunto em específico. - Jimin mandou saudações e pediu para você nos visitar.

— Diga a ele que as saudações foram muito bem recebidas. - Disse calmo. - Em breve iremos visitá-los.

— Onde está Minyug? - Perguntei sobre minha mãe.

— Saiu para comprar algumas frutas. - Explicou sem tirar os olhos dos papéis. - Acredito que seja para fazer sua torta de maçã e a vitamina de Hoseok.

— Uou, mamãe nos paparicando? - Fiquei surpreso e meio confuso. - O que você fez?

— Nada. - Respondeu direto. - Apenas voltamos a nos amar devidamente, em todos os aspectos.

— Argh, que asco. - Franzi o cenho e torci o nariz.

— Fui mais implícito possível. - Ele gargalhou nasalado. - Por falar nisso, como anda este assunto?

— Oh! - Berrei envergonhado. - Eu não vou falar sobre nossas intimidades.

— Jungkook não seja infantil, quero saber se-

— Sim, aconteceu. - Respondi seco.

Katsuo se calou e me olhou preocupado.

— Estamos proibidos por causa disso. - Abaixei a cabeça e desviei o olhar.

— Você ao menos tomou seus remédios?

— Naquele dia não, era o chá de bebê. - Olhei o rei e tentei explicar. - Precisava disso para que ninguém ficasse em cima dele.

INCÓGNITA • pjm✕jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora