• REMATE • 49

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deixe sua estrelinha

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Grande alvoroço, logo no princípio da recepção de todos, onde a algazarra das crianças ecoava em meio as pessoas e as famílias camponesas deixavam a árdua vida trabalhadora para poder desfrutar de um momento de pão e circo. Hoje pela manhã, o sino principal soou anunciando o início das Olimpíadas Reais das Colônias. O evento mais aguardado, cujo o reino todo é convidado para participar dos jogos, da grande cerimônia e na torcida por sua respectiva colônia.

As ruas ladrilhadas que seguiam até a arena de Porun, sede das olimpíadas, era preenchida por milhares de pessoas felizes e animadas. Vendedores ambulantes traçavam entre o povo com suas mercadorias, em meio aos gritos anunciando sua oferta e produto. Um momento único em que cada uma das colônias marcha até a grande arena, todos juntos compartilhando energias e sensações boas àqueles a sua volta. Grandes tambores repercutiam um som harmonioso com as vozes do belo coral de crianças e jovens, assim como flautas eram tocadas em festa dando brilho à melodia. Até mesmo o riso da criança que fugia da outra era música, as conversas e brados tocavam um novo musical à entrada.

Um vozeirão ecoa aos céus as boas-vindas, o povo comemora com fervor e a canção das colônias toca em seguida. Este é como o hino para aqueles que ao reino pertencem, por isso sem demora o coro passa a ser ouvido. Não há quem passe por ali e deixe de cantar, sejam eles idosos, adultos, jovens e crianças, todos cantam a linda canção com palmas e sapateios. A realeza logo vem, enquanto isso o povo escolhe o melhor lugar para se acomodar e enfim assistir o espetáculo de abertura.

Horas atrás

JM - Castelo dos Jeon

Mais uma vez o dia começou, chegou vindo ao longe de mansinho até o meu quarto. Acordar numa manhã assim é ter o céu perto de si. Repito a mim, para que não me espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível assim, com um Sol interno tão aceso, apenas admire a beleza do dia.

Um colorido beija-flor está pousado num raminho do lírio no jardim, soprado pela brisa docemente que dança em suas plumas de cetim. As flores exalam teus aromas salpicados ainda pelo orvalho e os pássaros gorjeiam lá no galho.

Despertei encantado com a aurora sobre o vitral. Foi estendido na minha cama, ainda antes de ter me espreguiçado, que os pezinhos já bem formados do nosso filhote empurraram minha pele para cima com força, me causando arrepios de dor. Nitidamente já não aguentava mais estar dentro de mim, o espaço era pouco e o incômodo com o aperto o irritava. Ansiava nascer, fosse daqui alguns dias ou mais uma semana, mas ele claramente queria nascer.

Grunhi desconfortável, inclinei de lado e ergui o braço direito para que ele se espreguiçasse melhor dentro de mim. Jungkook, mesmo quase inerte, notou meu incômodo e me abraçou, afundou seus lábios e nariz em meu pescoço e carinhosamente fez uma carícia suave por minha pele. Esta era a sua maneira de dizer que tudo ficaria bem e que ali estaria por mim. Assim que o pequeno terminou de se espreguiçar, voltei a posição normal e tentei dormir de volta. Todavia, é claro que esta não era uma opção, pois se ele acordou isto quer dizer que obrigatoriamente eu preciso acordar também. Pressionou minha bexiga, empurrou minhas costelas e até mesmo soluçou. Me dei por vencido e levantei. Kook murmurou algo sobre voltar para a cama, mas não ouvi muito bem. Irritado fui até o banheiro do nosso quarto, apoiei as mãos no mármore e senti uma vertigem me atingir em cheio.

INCÓGNITA • pjm✕jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora