INCÓGNITA • pjm✕jjk

• SERENO • 46

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Ala Hospitalar - Castelo Principal das Névoas

— Tem certeza de que nada está doendo?

— Tenho, meu amor. - Confirmou Jungkook calmo. Ele acariciava o meu rosto docemente enquanto era examinado.

— Realmente, você está em perfeito estado, Alteza. - O enfermeiro que acabara de analisar o alfa retirou suas luvas de látex e anunciou o resultado do que me afligia. - Sem nenhum arranhão. - Sorriu simpático e lavou as mãos com álcool na pia metálica.

O rapaz nos orientou sobre o que havia prescrito em seu laudo, reverenciou educado e logo nos deixou a sós.

— Eu te disse que estava tudo bem.

— Está bem, minha marca voltou a ativa e não dá para ficar tão calmo como antes. - Cruzei os braços e bufei.

— Por falar nela, vamos retocar ela. - O moreno me puxou para perto do seu peito e abriu três botões da minha camisa para puxar a mesma de lado e olhar o desenho da nossa união, feito por ele mesmo. - Se doer me avise.

— K-Kook! - Exclamei antes de ser interrompido por sua súbita mordida.

Ele cravou as presas por cima da que já tinha feito há tempos e suspirou sobre minha pele. Por um segundo pensei na dor massacrante que senti pela primeira vez e me apavorei. No entanto, quando seus lábios me tocaram e seus dentes fincaram minha clavícula, quase tive um orgasmo. Felizmente nós estávamos a sós, pois escapuliu de mim um gemido alto e sôfrego, que me fez tapar a própria boca assustado.

— Continua delicioso. - Jungkook estalou os lábios, chupou o resquício de sangue que saiu e depositou um selar doce na região.

— Kookie. - O encarei e minhas bochechas ficaram róseas.

— Vamos ter um filho e você não deixa de corar quando me olha. - Jungkook sorriu, encandecendo alegria e amor.

— Sim, nós vamos. - Ri encantado por seu semblante brilhante. - Consegue sentir o cheiro dele?

— Sim. - Fechou os olhos e inalou um pouco do ar. - Tenho minhas apostas.

— Qual é o aroma?! - Perguntei eufórico.

— É único, não dá para descrever exatamente mas me lembra você e eu. - Jeon colocou o rosto em meu abdômen e acariciou a lateral do meu corpo. - Oh!

— Ele mexeu! - Exclamei animado e ele apalpou mais a região. - Oh! Ele nunca se mexeu! É a primeira vez.

— Ele sabe quem é o pai dele. - Alfinetou de leve e eu senti.

— Claro que sabe, sou eu. - Rebati meio afetado pela provocação.

— Assim como eu! - Se levantou e me olhou nos olhos. - E amanhã de manhã vamos até a Capital, comprar coisas para o nosso filhote e mostrar que você sempre será o meu ômega e que este é o meu filho.

Jungkook me puxou para o seu colo na cama, colocando uma perna minha em cada lado do seu corpo e suas mãos desceram com pressa para minha bunda.

— K-Kook, aqui não. - Arfei quando o seus dedos prensaram a região.

— Ninguém vai nos ver. - Ele insistiu e iniciou um ataque feroz em meu pescoço, com direito a mordidas e chupões.

As mãos largas apertavam cada vez mais e erguiam meu corpo para frente, friccionando nossa pélvis uma na outra e fazendo fisgadas nos atingirem em cheio.

— Jeongguk.. - Gemi em cima dele.

Tinha certo medo de que alguém nos pegasse no ato, mas estar sentado naquele colo era a oitava maravilha do mundo e meu coração disparava por ambas razões. Quando menos esperei, ele estalou um tapa forte onde apertava e soltei outro gemido agudo. Minha pele ferveu em instantes, fazendo meu peito subir e descer rapidamente.