¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!

It doesn't matter

{•••}

O professor começou a explicar a escrever o sumário no quadro, enquanto a maior parte da turma entrava na sala.

Olhei mais uma vez para o lugar ao meu lado, que, para minha tristeza, continuava vazio, e suspirei.

O meu Sol faltou sexta passada e o dia de ontem inteiro sem dar algum sinal de vida, eu passei pela casa dele ontem para saber dele, visto que o Innie disse que não viu ninguém sair da casa do Lix pelo fim-de-semana, mas estava vazia.

Óbvio que o Taeyong e o Minho estavam na escola, mas eu não os pude procurar por causa daquele segurança deles e do funcionário que vigia os portões para o bloco do 12°ano.

Basicamente, quatro dias sem saber do meu Sol.

— Hoje é a entrega dos testes. Onde está o vosso colega Felix? – O homem perguntou com um monte as desgraças na mão. O teste correu bem, não vou mentir... E estudar com o Felix ajudou-me muito, mesmo prestando mais atenção às feições deles do que as explicações eu acho que me correu bem.

Mas sempre que eu acho que um teste desta disciplina me correu bem, este bruxo infernal corrige o meu teste de forma ríspida.

Ele risca tudo o que ele acha que não faz sentido! Ele é um bruxo.

— Ele provavelmente vai faltar, já faltou a maior parte da manhã. – Minnie avisou e o professor assentiu, ainda a olhar para um dos testes de cima.

O homem parece que vai chorar... As notas tão assim tão más?

Se o homem vai chorar imagina nós quando recebermos essa coisa!

— Bem… Os testes estão ao nível que eu não esperava... — Isso é bom ou mau? — Tivemos muitos resultados positivos... Dois vinte, um dezanove, um dezoito e outros resultados abaixo, mas nenhuma negativa embora três estivessem perto.– Qual é o problema deste homem? Ele disse algo maravilhoso digno de festa, mas com um tom de voz insatisfeito.

Ele queria que nós falhássemos?

O professor começou a distribuir os testes, quando alguém bateu á porta.

— Entre. — A porta foi aberta revelando a DT e o meu Solzinho, mas algo não está bem...
Não  digo isto só por ele ter os lábios cortados e uma marca roxa debaixo do olho, mas ele parece estar... Não sei dizer... – Choi, o que é que esse rapaz fez?

— Nada! Eu apenas te vim pedir pessoalmente para não estressares o meu aluno hoje, são ordens claras do médico. – Médico? O que é que aconteceu com o Felix? – Alunos, hoje agradeço que façam pouco barulho, o vosso colega não se sente bem e preciso que respeitem isso. – Assentimos e assistimos o Felix dirigir-se lentamente para o lugar dele ao meu lado.

Ele sentou-se e começou a tirar o material dele da mochila em silêncio.

Eu não tenho a certeza, mas o pai dele está claramente envolvido nisto.

A última e única vez que o meu anjo ficou assim foi por causa daquele monstro!

— Felix, não te esqueças de tomar a tua medicação. – A professora pediu e ele assentiu, abrindo o caderno... – Adeus turma. – A professora foi se embora e eu fiquei a olhar para o Felix.

Ficou frio de repente... Muito frio.

— Anjinho... Está tudo bem? – Toquei na perna dele na esperança de ele me responder, mas nada. – Solzinho... Queres o meu casaco? Estás a tremer. — Ele não me respondeu... Foi quase como se ele não me tivesse ouvido...

Eu estou preocupado.

Ele não reage.

É como se tivéssemos voltado àquela segunda feira. — Li… — Fui interrompido pela presença desagradável do professor que olhava para o Felix como se ele fosse um objeto de estudo.