Past ¹: Misconceptions

75 9 30
                                    


{•[π]•}

– Hey... Lix... – Han chamou-me, bem baixo e eu suspirei.

– Sim, Hanji. Eu sei... Eu sei e quero saber o que enconstráste-te sobre ele. – Eu sorriu com calma. As coisas estão... Complicadas para simplificar.

Depois do outro dia, eu tive de fingir uma neutralidade e paz, por causa do feriado.

Tive que olhar para as minhas tias e para os meus primos, como se não soubesse segredos que destruiriam a nossa família.

Tudo o que o Han reuniu até agora pode... Pode ser o suficiente para eu saber o que realmente aconteceu à minha mãe...

E quem realmente foi o meu avô.

Eu vi muita coisa naquele laboratório de “resíduos”.

E se... Se o meu avô realmente for o responsável por aquilo, eu acho que não já volta a dar.

Ele precisa de pagar por tudo o que fez.

Vivo ou morto, não importa. O mundo precisa de saber a podridão de quem está por trás das experiências ilegais em crianças.

– Toma. – Hanji suspirou e entregou-me uma pasta cheia. – Isto não são só documentos oficiais, mas tem muitos por aí. Os computadores do laboratório do teu pai são bons e bem rápidos... O modelo deles também me ajuda a perceber onde estou a errar no meu projeto. Aquele que me deste também tinha muita informação e serviu muito bem para...

– Em poucas palavras, estás a tentar distrair-me porque o conteúdo da pasta é horrível. – ele suspirou e assentiu. – Podemos falar de outras coisas, por enquanto. Mas eu vou precisar de saber o conteúdo eventualmente.

– Fala-me... Sobre as crianças que encontraste-te. – Ele sussurrou.

– Eles eram... Muito realistas... Eles, a grande maioria, é tão mais nova que nós... E eles eram completamente realistas. – Suspirei. – Houve um rapazinho do grupo do Jay... Ele estava a discutir com os outros sobre aceitarem a minha ajuda ou não... Sabes o que ele disse?

– Não... Mas consigo imaginar, eu acho... – Han comentou antes de suspirar... – Conta-me... Conta-me o que aconteceu, desde o início. Ver um pequeno fantasma num templo a contar-me que tu simplesmente desapareceste sem dar pistas e para investigar os computadores do teu pai foi muito estranho, Lix. Até para esta situação toda. Nenhum psiquiatra me poderia ajudar se algo te acontecesse e eu não soubesse.

– Desculpa... Eu só precisava de ver com os meus próprios olhos, eu acho.

[{«⟨⟨«}]

O Lee respirou fundo ao descer por aquelas paredes.

Debaixo daquele armazém havia uma estrutura de vários andares, um abrigo construído nos tempos da guerra que foi transformado num laboratório ilegal.

Incrível como algo daquele jeito conseguia permanecer oculto aos olhos das autoridades, Felix conseguia ver o quão trabalhoso e caro poderia ter sido fazer aquele laboratório. A eletricidade naquele espaço poderia alimentar dez hospitais em Seul, sem dúvidas.

Aquilo tinha sido um trabalho muito bem realizado, com uma ajuda pesada.

Ou melhor, uma ajuda rica e poderosa.

¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!Where stories live. Discover now