Downstairs

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Estava tudo calmo. Demasiado calmo para quem tem Satanás em casa.

De momento, estava com o meu Duquezinho no quarto, desistimos do quintal quando o sol começou a brilhar com mais força, Duke desgosta de sol muito forte e eu vou para onde o meu filhote for.

Ele estava a dormir na minha cama e eu desenhava-o calmamente.

Tenho vários desenhos do Duke, desde o dia em que o recebi até agora, nunca cansei de o desenhar. . . Trás me paz e de sinto me mais ligado a ele. . .

Às vezes gostaria de entender o que o meu rapaz diz, seria bom ter uma conversa sobre... Sei lá qualquer coisa.

Ele tem sido a minha companhia mais próxima e verdadeira durante estes anos todos. Seria bom saber o que ele pensa. . .

Mas isso é impossível, por isso, eu tenho de ficar com ele e descobrir o que é que os latidos dele querem dizer.

Na maior parte das vezes é fácil, ele está reclamar de algo.

Mas. . .  Talvez eu me sentisse menos sozinho.

É. . . Mas isso seria impossível. E sonhar com impossível é idiota.

O pai está me sempre a dizer isso.

Voltando ao ponto principal, a casa está muito quieta.

Creio que a minha avó tenha ido fofocar com a dona Oh.

A senhora Oh é uma mulher simpática que vive na casa ao lado, ela fala constantemente da avó e do avô quando eu estou na rua, acho que os três são muito amigos, mas não sei bem. 

A praga do Minho estava a ver televisão, desde o momento que ele me irritou e o Duque tentou mordê-lo.

Existe um cão melhor que o meu?

Claro que não! 

Mas vamos ser realistas. 

Lee Minho mais quietude é igual a impossível.

O que significa que ele está a tramar algo. 

Ele é assim, insuportável! Com certeza está a tramar algo.

Com um longo suspiro, parei de fazer os desenhos do meu filho canino e rolei para fora do meu quarto à procura do peste do meu primo. E adivinhem?

Ele não estava na sala!

Só podia dizer que: Ou ele tinha saído de casa (O que seria a melhor opção), tinha ido para o piso de cima ou para o laboratório do meu pai que fica na cave.

Revirei os olhos e rolei para ver se a porta que dava para a parte debaixo da casa estava aberta.

E bom, fui ver, e ela estava de facto aberta!

Que surpresa, não?

Meu Deus, como eu odeio o Minho!

Tenho de ir por outro caminho, já que pelas escadas não dá.

O meu pai acha que eu não sei que ele tem um elevador aqui atrás do frigorífico, porque ele é um cientista totalmente sedentário e criou um elevador para os dias de preguiça, logo todos os dias (descobri isso no dia em que ele estava a sair do laboratório atrás do frigorífico, bem louco!)

A palavra passe é o dia do aniversário da minha mãe. Algo muito obvio, por que o meu pai era muito apaixonado pela mãe. . . Na realidade, ele ainda é.

Eu acho que já superei o facto da mãe já não estar aqui connosco, mesmo que doa.

O pai. . . Talvez ele demore mais tempo. . .

Entrei no elevador e logo desci até a nossa "cave", claramente quando entrei vi o Minho a tocar a experiências “instáveis” do meu pai.

— És burro por acaso? - Falei alto o suficiente para que ele se assustasse. — Sei que és estúpido, mas gostaria que parasses de mexer nas coisas do meu pai! Tu não deverias estar aqui!

— Yongbok, não estavas com aquele cão rafeiro? Vai e desaparece daqui! - Abusado, ele é que veio sem ser convidado, fala mal do MEU FILHO e ainda tem a lata de querer expulsar me daqui!

— Já percebo porquê que ninguém nesta família te atura, és mesmo parvo! - Não que fosse mentira, ninguém tem paciência para aturar Lee Minho, ele é chato!

Mas meio que me senti mal por ter dito isto, não é como se eu realmente soubesse o que todos pensam dele...

Mas. . . Não, eu estou certo e também não me importo!

Ele falou mal do Duke!

Ele mereceu.

— Tu devias ter morrido no lugar da tua mãe seu otário! - Não percebi bem quando aconteceu, mas na altura eu e o Minho estávamos frente a frente a gritar um com o outro. Algumas coisas doeram e acho. . . Acho que não as devíamos ter dito. Mas isto?

Se ele me quer magoar, eu vou fazer pior.

– Pelo menos a minha mãe morreu a gostar de mim! Ao contrário da tua não é mesmo? Ela fugiu porque não te queria ter! – Eu e ele já estávamos a chorar de tristeza e raiva, mas acho que peguei pesado demais. . . Talvez ru não devesee ter dito isto, mesmo que o quisesse magoar , ninguém precisa de ouvir algo assim. . .   – Minho. . . Desculpa eu... – Ele não me deixou acabar, simplesmente empurrou me a mim e à minha cadeira com força para o chão.

Antes que ele pudesse dizer algo, ru senti algo cair em cima de mim. E já não senti necessidade de me levantar, pelo contrário.

Não me consigo levantar.

— MENINOS O QUE ESTÃO A FAZER AÍ EM BAIXO!? – ouvi passos pesados, mas rápidos nas escadas. Mas não conseguia ver nada. – Mas que raios... FELIX!

Não sei bem o que aconteceu depois. . . Antes de apagar só consegui ouvir a minha avó gritar o meu nome mais uma vez.

Não ouço nada. . .

Mas é agradável. . .

E calminho.
















Interessante.”

~~~~~~~

Hellooo

Bem, este capítulo não teve muitas mudanças, tirando alguns detalhes no pov do Felix.

São mudanças importantes que dão mais sentido á história, mas de certa forma, não farão tanta diferença.

Por enquanto.

Um pequeno lembrete é que eu vou mudar o nome de alguns de alguns personagens, porque me confia muito a escrever.

Mas eu vou colocar lembretes, não se preocupem.

Até á próxima 🐺

¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!Where stories live. Discover now