Ao que parece eu estou numa espécie de "quarentena" à espera da minha tia vir explicar o que ela quis dizer com aquele "Mas há algo que tenho de te contar..", porque quando ela ia falar a minha avó chamou-a e ela desceu às pressas.Honestamente, eu estou confuso com isto tudo.
Se eu não vou morrer, o que raios está a acontecer?
Porque raios consigo ouvir o meu cachorro!? Isso não é normal.
Mas. . . Que seja?
Se não vou morrer, supostamente, estará tudo bem.hh
Neste curto espaço de tempo, o meu filho ingrato veio aqui para falarmos, sobre as suas "péssimas condições de vida".
Eu criei um cão fucking ingrato e demasiado mimado, só pode ser isso!
“ Então Lix. Como agora tu me entendes eu gostaria de te falar sobre as minhas condições deploráveis. ” Ele começou
— Continua. – Eu incentivei, revoltado e puto da vida, isto é ridículo! Totalmente ridículo.
Mas tudo bem, deixa me ver o que é que este abusado vai dizer, não é como se eu tivesse nada melhor para fazer.
“ Então, eu quero uma casota maior e melhor, porque não é justo que tu tenhas um quarto deste tamanho e eu ter aquela casota miserável! Afinal tu és rico não és?” ele perguntou enquanto olhava com aquela cara de julgamento dele. “ E porquê que a razão que me compras é tão amarga? É horrível! Muda aquilo. ” Inacreditável. . . este pirralho! “E acaba com os vestidos! Tu sabes que eu não gosto das roupas que tu me obrigas a usar, então porque que me obrigas a usa-las !? Eu sou um animal, porque raios me queres ver vestido com aqueles fatinhos apertados? Para eu sofrer bullying na escola dos cachorros!? ” Ele disse e eu tenho a certeza que a minha boca se abriu num perfeito "O"
Eu criei um cachorro mimado.
— Desculpa!? - A minha voz saiu tão aguda que, de certeza, o irritou. O meu rapaz tem ouvidos sensíveis, o veterinário diz que é normal. — Tu tens uma casota "miserável" porque tu não dormes nela! Dormes sempre na minha cama, seu abusado! Quando foi a última vez que tu entraste nela? Exato! Nunca! — Eu apontei, esta criatura irritante vem sempre dormir cá. Sempre! A porta do quintal fica sempre aberta para ele entrar. —A tua ração é saudável, amo te demais para morreres de maus tratos e excesso de peso, tá? Não quero o meu bebé obeso! E os fatinhos deixam te muito adorável, ok!? Seu ingrato! Eu dou te amor para tu vires reclamar das tuas péssimas condições?
“Dramático demais.” O meu adorado e ingrato filho disse. “Ok, eu admito que não uso a casota e não preciso de uma nova, mas a ração é horrível e os fatos são ridículos, se houvesse uma escola de cachorrinhos eu iria, sim, sofrer bullying.”
Ok. . . Eu não concordo com ele, mas quero o meu filho infeliz.
— Bem... podemos fazer assim. — Comecei com um suspiro. — Dou te as sobras do jantar de terça e sexta, ok?
“ Ok, e os fatos?” Ele perguntou com um olhar de cachorrinho abandonado e eu bufei. Muito fofo para o meu gosto, não posso vencer discussões desse jeito.
— Ok! — Revirei os olhos. — Sem roupas! Mas nem reclames das camisolas no natal! Vais usá-las, sim! — Eu sorri, finalmente tinha alguém para conversar. Sobre qualquer coisa! E esse alguém era quase como o meu melhor. — Amo-te, Duke. — Abracei o dorso dele e sorri, eu realmente não consigo explicar o que estou a sentir agora. A minha alegria parece estar a espalhar-se pelo meu corpo, até senti um formigueiro no joelho!
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¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!
FanfictionFelix é um adolescente comum. Quer dizer, ele é um adolescente "comum" e totalmente "normal", tirando obviamente, os super poderes que ganhou num acidente no laboratório, o que levou a viver em Jeju com a sua tia Kim. Na sua volta a Seul com o seu p...