¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!

Looking for trouble

Depois de deixar o Hyun na paragem, andei para longe, longe o bastante para me teletransportar para Jeju.

Por algum motivo o Jean chamou-me, durante a minha saída, com o Hyunjin, no momento em que ele estava a falar com a irmã dele, e implorou para que eu fosse a casa deles o mais rápido possível.

Eu ia logo depois do almoço, mas meio que me distrai, nem sei bem como, né...

Não foi por ter passado a tarde toda com o Hyunjin. Não, claro que não.

Obviamente que não.

Mas enfim, foi exatamente isso.

O Hyun às vezes capta toda a minha atenção, só de vez em quando, percebem?

Foi meio inevitável, ainda por cima porque ele foi saber de mim a casa! Ele estava preocupado comigo.

Mas para todos os efeitos, eu vou me esforçar para que isso não volte a acontecer. O Jean parecia preocupado e eu quase me esqueci completamente dele...

— Hey, Jean. — Chamei, mas ninguém respondeu. – Criatura? – Camuflei-me na parede e esperei algum movimento estranho para atacar.

A casa da tia é simplesmente um lugar onde estar prevenido nunca é demais.

Nunca se sabe quando é que uma invenção da minha tia se pode virar contra nós.

Quando é que uma das tralhas do Jean estará no caminho para nos fazer cair.

Quando é que um animal aleatório pode entrar aqui porque o Jean sente pena deles.

Resumindo, a cautela nunca é demais.

— Felix? Hyung, chegaste? – Jean apareceu no corredor e eu voltei ao normal. Ser um cameleão no dia à dia é praticamente inútil, mas eu acho que deveria praticar mais a minha camuflagem. — Ainda bem que já chegaste! Estavas na escola ou algo assim, demoraste muito? — Ele perguntou.

— Desculpa por isso, mas não não estava na escola, eu fui suspenso amiguinho. Mas não comentes isso com a tua mãe, por favor. – Ele assentiu com um sorriso de cobra venenosa que ele tem, o que quer dizer que ele me vai pedir algo eventualmente. — Porque me chamaste daquela maneira? A tia precisa de alguma coisa? Tu precisas de alguma coisa? — Ele negou rapidamente.

— Eu ouvi uma conversa estranha entre mãe e o pai, eles não estavam nada contentes enquanto falavam . – Ele contou, e fomos para o quarto dele. A conversa parece ser séria. — Eles estavam a falar sobre uns laboratórios do governo que promovem experiências ilegais, ilegais no sentido de que desrespeitam os direitos humanos. – Ele sentou-se na sua cama e explicou.

— Como é que eles souberam disso? – Sentei-me à frente dele, enquanto planava, para o ver melhor.

— Ao que parece, duas experiências bem sucedidas conseguiram fugir há uns sete meses atrás. A mãe não sabe como é que eles fugiram, mas sabe que eles andam à solta. – Ele pegou uns papéis que são da tia ou para ela e deu-mas fazendo que as cartas voassem até mim. – Estas cartas apareceram aqui. Olha.

Gente eu já referi que o Jean tem poderes? Não?

É, ele tem poderes.

Continuando.

Os papéis falavam de experiências ilegais de todos os tipos, injetar líquidos perigosos ou transformar crianças em outras coisas, tráfico de crianças, formas perigosas de trabalhar e desaparecimentos em massa.

Digo, num mês várias pessoas desapareceram na mesma localidade...

— Isto... Isto é muito estranho, Jean. Onde estão a tia e o Marcelo? – Olhei para ele em busca de respostas rápidas, não o quero preocupar muito mais do que ele já deve estar, ele é uma criança no final das contas. Mas isto é estranho.