'Till Forever Falls Apart - Draco Malfoy

61- Pandora Lovegood

    Harry não conseguia entender o por que daquela jornada, ele não conseguia entender o por que Dumbledore arriscara a própria vida para recuperar o medalhão. Ele não entendia por que aquilo estava acontecendo.

   - Uma das Horcruxes de Voldermort. - o Senhor se sentou cansado á sua frente em seu escritório. - Escute bem, Harry, se todas forem destruídas, Voldemort poderá ser derrotado! Morto!

  - O senhor está bem? - lhe encarou preocupado.

  - Ah claro!- Dumbledore lhe sorriu doce e Harry não pode deixar de notar a mancha negra em parte de sua mão. - Está tudo bem, meu caro.

  Theodore acordou sentindo a luz forte do poste de luz bater contra seu rosto e olhos sensíveis, só não era pior do que a horrível dor em seu corpo. Parecia que cada osso em seu corpo havia se quebrado ao mesmo tempo. Já faziam se quatro dias de sua primeira lua cheia e ainda sim sentia dor, se sentia um monstro miserável e se odiava por isso. Talvez isso tenha acontecido por ter acidentalmente topado com um espelho enquanto ainda transformado, sendo logo tirado dali por Remus.

    Se virou para o outro lado na cama, não queria levantar ainda, estava cansado, exausto e sem forças. Escutou o barulho de algo deslizando por debaixo da sua porta e olhou ao chão uma barra de chocolate com um bilhete em cima:
     "Coma, vai se sentir melhor.
                        Dora"

  Em seu quarto, Merlin estivera acordada desde as cinco horas daquela manhã. A escrivaninha de Regulus bagunçada, suas gavetas fora do lugar, papéis sem qualquer informação interessante aparente espalhados pelo chão. Ela se voltou àquela única gaveta com fundo oco. Observou atenta a madeira, percebendo que não haviam parafusos no fundo da gaveta. Colocou um lápis em uma pequena fresta entre o fundo e a parte de trás do compartimento, vendo um espaço se abrir.

      Sorriu convencida. Era um fundo falso, que de tão simples e óbvio, se tornava complicado de ser descoberto. Puxou a tábua de cima e olhou surpresa para o que realmente havia ao fundo da gaveta. Uma série de cartas amassadas escritas em duas letras diferentes, assinadas por duas pessoas diferentes. As escritas eram muito belas, se ateve á escrita mais fina e pomposa e viu o nome ao fim da carta "Pandora Lovegood". Não podia ser! Regulus a conhecia? O que estariam fazendo juntos? Se ateve á última carta em nome da mulher que dizia:
  
    " Julho de 1981
  Caro Regulus, os experimentos e tentativas tem tido resultados incríveis! Porém não plausíveis para o nosso problema. Tenho tentado todo o tipo de substância corrosiva e mágica das quais tenho conhecimento, porém sem sucesso, o objeto parece indestrutível.
  Tenho colocado todos os meus esforços nos últimos meses em descobir a solução para nosso impecílio, porém, não é algo nada igual ao que eu tenha visto antes. A energia densa e desarminiosa que carrega o pequeno objeto é imensurável e incompreensível, tento á cada dia esconder de Xenofilius nosso acordo e o artefato. Entenda que me preocupo, tenho medo das consequências e do que poderá vir á seguir se não desfizermos este mau agora; temo por Luna, por minha família.
    Não temos tempo nenhum á perder. Continue procurando informações e possibilidades como eu e chegaremos á uma solução. Eu irei iniciar os testes com componentes mágicos explosivos e descobrir á que tipo de poção e resultados isso nos leva, é um caminho perigoso e incerto, mas estou disposta á correr estes riscos.
                               Me deseje sorte,
                                                Pandora Lovegood

P.S.: Meus parabéns á propósito, ouvi rumores de que vai ser uma menina. "

    Merlin engoliu em seco. Em que exatamente esses dois poderiam estar trabalhando juntos? Seria a mãe de Luna uma supremacista disfarçada? O que exatamente queriam destruir? Merlin duvidava que pudesse perguntar algo á Sirius, ele sabia tão pouco da vida do irmão quanto ela. Teria sido testando estes componentes que ocorrera a explosão na casa dos Lovegood e a morte de Pandora?