30- Since when do you care?!

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     Ella estava correndo dentro de uma sala coberta por azulejos negros e cheia de bolas de cristal. Via sangue denso e vermelho inundar o chão e ouvia passos atrás de si. Ela não tinha saída, o corredor se acabava ali e ela via a grande parede negra á sua frente.

     Ela se virou e encostou na parede aguardando seu fim. Fechou os olhos e sentiu o frio aumentar, mas ela não tinha coragem para abrir os olhos. Ela via flashes rápidos e diferentes de várias coisas e pessoas, viu a Mansão Malfoy, depois vovó Eileen morta ao chão de sua casa no Surrey, viu Tom Riddle sorrindo ladino, o livro roxo de seu avô, Novamente o rosto do menino Black e por último um rosto horrível, com aparência de serpente e olhos totalmente brancos, sem nariz ou cabelo algum. Era Voldermort.

     - Inimigos do Herdeiro...tomem cuidado.- A voz áspera e assustadora cochicou no seu ouvido.

     - AAAAAAAH! - ela se sentou rapidamente percebendo que já havia amanhecido.

     - Eu não pedi um despertador. - Parkinson bufou, se virando de lado na cama.

     Merlin se levantou, vendo que a maioria delas ainda dormia e recebendo olhares irritados das que tinha acordado. Ela tomou um longo banho e colocou suas roupas c
asuais, não estava com vontade de usar uniforme. Ela colocou uma calça jeans preta com joelhos rasgados, uma bota na mesma cor e uma blusa de mangas longas também preta.

      Penteou os longos cabelos esbranquiçados e foi em direção ao salão comunal para tomar seu café da manhã. Se sentou em um lugar qualquer e se serviu uma xícara de chá, seu olhar permanecia como o de seu pai, sério e inexpressivo. O que estaria acontecendo? Por que esses pesadelos estavam tão frequentes e o que isso queria dizer? Seria isso mais uma das peças de Riddle? E se Voldermort soubesse de sua existência?

    - Pasquim? - ela se virou para o garoto de cabelos negros ao seu lado com uma revista em mãos.

    - Pasquim? - o olhou estranhada.

    - É uma revista muito boa. - Rolf sorriu. - O pai de uma amiga escreve para lá, conhece? Luna Lovegood?

    - Sim. - ela pegou a revista em mãos e viu os artigos bizarros ali. - Você realmente acredita nessas coisas?

    - Bom, Meu avô costumava dizer que tudo é possível. - ele sorriu simplório e ela apenas o olhou séria.

   - Obrigada, Scammander.

    - Sem problemas.- ele era sempre tão amigável. - S-sabe, vamos ter um jogo de quadribol contra a Grifinória e-e....

    - Pare de tentar convidá-la, Scammander! - Draco ralhou maldoso sentado do outro lado da mesa. - Você não tem algum zoológico itinerante pra cuidar ou coisa parecida? Quem sabe descobrir o que está fazendo na casa errada?

    Rolf abaixou a cabeça envergonhado e Merlin sentiu a raiva lhe esquentar as veias, ela sabia bem onde Malfoy queria chegar.

     - Esses sangues ruins acham que podem falar com gente do nosso nível! - ele disse desdenhoso e ela se irritou.

     - Na verdade, eu adoraria assistir o jogo, Rolf. - sorriu sínica para Malfoy enquanto o outro menino lhe olhava animado. - Malfoy não quer admitir que você é o melhor goleiro que a sonserina já viu, mas isso é só porque ninguém da família dele é importante como na sua.

     - AH É? - Draco se levantou irritado. - POIS MEU PAI, MUITÍSSIMO IMPORTANTE NA DIVISÃO DE MISTÉRIOS DO MINISTÉRIO VAI SABER DISSO!

     - Blá Blá Blá...- ela revirou os olhos. - Apena pare de encher o garoto, sem ele vocês não durariam um jogo sequer contra a Grifinória.

'Till Forever Falls Apart - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora