Dream | l.t. ☑

Capítulo 12 - 'Tinhas razão, okay?'

Louis’ P.O.V.

O meu despertador toca e eu gostava de o poder ignorar e manter-me no aconchego da cama, mas eu sei que tenho de me levantar pois precisamos de ir ensaiar para o concerto desta noite. Abro os olhos, estico o braço para clicar no ecrã do meu telemóvel e desligar o despertador, e eles encaram a bela figura feminina ao meu lado. Ainda me é difícil de acreditar que eu e a Carol estamos mesmo juntos. Beijo a testa dela e afasto-a ligeiramente de mim, para que me possa levantar sem a acordar. Depois de me levantar, volto a cobrir o magro corpo dela com o lençol e caminho até à casa de banho, para tomar um duche rápido.

“Hm… Bom dia.” – Carol murmura, quando regresso ao quarto, já vestido.

“Bom dia.” – eu respondo, sorrindo, e caminhando até à cama. Sento-me ao seu lado e deposito um beijo suave nos seus lábios – “Dormiste bem?”

“Sim.” – ela sorri e senta-se na cama, ao meu lado – “Já estás vestido?”

“Sim, tenho de ir para o ensaio daqui a nada.” – eu digo – “Tu vais ficar com as raparigas, a Lou e a Gemma, a irmã do Harry, até à hora do soundcheck e depois vão todas ter connosco ao estádio. Sim?”

“Sim.” – ela sorri e beija os meus lábios – “Eu vou tomar um duche. Estarás aqui quando voltar?” – ela pergunta e eu encaro as horas.

“Se fores rápida… Sim.” – eu digo, sorrindo, enquanto ela corre até à casa de banho, pegando nalgumas roupas.

Recosto-me na cama, enquanto pego no meu telemóvel e navego pelas redes sociais, enquanto cantarolo uma música qualquer que está na minha cabeça. Poucos minutos depois, a porta da casa de banho é aberta, revelando uma Carol de calções, t-shirt e Vans, num lado desportivo a que já me habituei. Levanto-me da cama, arrumando o telemóvel no bolso traseiro dos calções, e caminho até ela, puxando o seu corpo mais para mim e depositando um beijo apaixonado nos seus lábios finos.

“Vamos tomar o pequeno-almoço?” – eu pergunto e ela acena afirmativamente, concordando comigo.

Entrelaço os nossos dedos e caminhamos para o exterior do quarto e posteriormente para a sala de refeições do piso de hotel onde estamos. O pessoal já se encontra todo lá e nós sabemos isso mesmo antes de entrarmos na sala, devido ao barulho produzido por eles.

“Bom dia.” – eu e a Carol dizemos ao mesmo tempo, quando entramos na sala e nos sentamos numa mesa, ao lado da Raquel, do Niall, da Sophia e do Liam.

Raquel, Sophia e a Carol começam a falar entre elas sobre um assunto que não tento perceber, bem como eu, Liam e Niall começamos a falar sobre futebol. Quando terminamos o pequeno-almoço, despedimo-nos das raparigas e vamos, com os nossos seguranças, para o estádio onde vamos atuar esta noite. Na carrinha, eu e os rapazes falamos sobre diversos assuntos e quando saímos da mesma, Liam puxa-me de forma a ficarmos mais afastados dos rapazes.

“Passa-se alguma coisa, mano?” – pergunto-lhe, perante o seu gesto.

“Não, mas quero falar contigo.” – ele diz com um sorriso convencido na cara, o que me faz franzir-lhe o sobrolho.

“O que é que vem daí?” – pergunto-lhe, desconfiado.

“Lembras-te daquela conversa que tivemos quando chegámos a Lisboa?” – ele pergunta-me e eu percebo logo o que ele quer dizer com aquilo, por isso reviro os olhos.

“Tinhas razão, okay? Parece que o amor há primeira vista existe mesmo.” – falei, não evitando sorrir ao pensar no quão lamechas me estava a tornar por causa de uma rapariga.

“Mano, tu devias saber que eu te conheço muito bem.” – ele diz, dando-me uma pancadinha nas costas – “Eu não sou parvo e eu também estou apaixonado. Eu percebi que vocês olhavam um para o outro exatamente da mesma forma que eu e a Sophia olhamos.”