Louis' P.O.V.
Encontrava-me bastante cansado, por isso, em vez de ir com os rapazes para a piscina do hotel, tinha-me ficado pelo quarto a descansar. Estava a ver alguns filmes enquanto apenas estava deitado a desfrutar desta calma. Contudo, fui distraído pelo toque do meu telemóvel. O nome da Madalena estava no visor, algo que me fez estranhar – não era hábito receber chamadas dela.
"Olá." – eu atendo a chamada.
"Olá, Louis." – ela diz e a sua voz parece-me preocupada.
"Estás bem? Pareces estar preocupada..." – eu digo.
"E estou, Louis." – ela diz – "Já falaste com a Carol hoje?"
"Não, por acaso não. Mas passou-se alguma coisa com ela?" – eu pergunto, ficando também preocupado.
"Não sei. Ela só saiu do quarto de manhãzinha para tomar o pequeno-almoço e desde então que lá está fechada. Não diz nada a ninguém. Já lá fomos bater à porta um monte de vezes e chamámo-la, mas ela apenas diz que quer estar sozinha. Ainda por cima, tem a porta trancada, por isso não conseguimos entrar." – Madalena explica-me – "Sabes porque é que ela está assim?"
"Eu não sei de nada. Ela não falou comigo." – eu digo, preocupado – "Tu não fazes ideia do que se passa com ela?"
"Não... E estou bastante preocupada."
"Eu também." – suspiro – "Eu vou tentar falar com ela. Obrigada."
Desligamos a chamada e eu tento ligar à Carol. O telemóvel chama durante algum tempo, mas ela não atende. Tento telefonar de novo mas, desta vez, dá sinal de desligado. Estou cada vez mais preocupado, sem qualquer ideia do que se possa passar. Saio do quarto e vou para junto dos rapazes, levando o telemóvel, para me tentar distrair, mas é impossível. Estou cada vez mais preocupado e estou a dar em doido.
"Hey, mano, o que se passa?" – Niall pergunta-me.
"A Madalena ligou-me a dizer que a Carol está fechada no quarto desde que acordou e eu tentei ligar-lhe, mas ela não me atende o telemóvel e agora tem-no desligado." – eu digo – "Estou muito preocupado com ela."
"Vais ver que não é nada de mal, se calhar está só naquela altura complicada do mês." – Niall tenta descansar-me, dando-me uma palmadinha no ombro.
Suspiro. Só desejava que o Niall tivesse razão, mas lá no fundo eu sabia que se passava algo de estranho com a minha namorada. E eu precisava de descobrir o que era.
(...)
Durante o resto da manhã e da tarde não consegui falar com a Carol, estava cada vez mais preocupado. Faltava menos de uma hora para o concerto e eu não queria subir ao palco sem antes saber como é que ela estava. Tenho a plena noção de que se o fizer, eu não vou conseguir concentrar-me ou dar o meu melhor às minhas fãs e eu não quero que isso aconteça.
Pego no meu telemóvel e ligo mais uma vez para a minha namorada. Desta vez, o telemóvel já não se encontra desligado e eu fico muito mais aliviado quando ela me atende a chamada.
"Carolina? Oh meu Deus... Eu estou tão preocupado contigo! Passei o dia a ligar-te, as raparigas disseram-me que estiveste o dia todo trancada no quarto. O que se passa, amor?" – eu pergunto, falando demasiado rápido sem lhe dar tempo ou espaço de responder.
"Não se passa nada, eu estou bem." – ela responde, mas eu sei que me está a mentir. O seu tom de voz está rouco e trémulo e eu já a conheço o suficientemente bem para saber que esteve a chorar – "Estive só um pouco indisposta durante o dia."
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Dream | l.t. ☑
FanficNem sempre as coisas são como queremos. Nem sempre as coisas são como sonhamos. Na verdade, raramente as coisas são como queremos e sonhamos. E, às vezes, a vida resume-se só e apenas a isso: a um sonho, mesmo que ele nunca se tenha chegado a realiz...