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Capítulo 18 - Despedidas

[Salto no tempo - 30 de agosto de 2014, Chicago]

"Bom dia..." - uma voz doce sussurra ao meu ouvido, despertando-me completamente do meu sono. Alguns beijos curtos e suaves são depositados em toda a linha do meu maxilar, acabando por parar nos meus lábios.

"Bom dia." - eu murmurei, com a voz rouca do sono.

"Sabes que dia é hoje?" - Louis pergunta-me e eu paro um pouco para pensar.

"Fazemos hoje um mês de namoro!" - eu percebo e quase guincho, não evitando que um enorme sorriso tome conta dos meus lábios.

Eu nem acredito que estamos realmente juntos há um mês. Quer dizer, passou tão rápido que pareceram apenas alguns dias. Tem sido o melhor mês da minha vida. O Louis faz de mim a pessoa mais feliz do mundo, mesmo, e eu só quero que isto seja assim para sempre. Já nem quero saber se é um sonho ou a realidade, mas eu quero viver isto até ao fim dos meus dias.

Os seus lábios são pressionados contra os meus e eu enrolo os meus braços à volta do seu pescoço, puxando-o ainda mais para mim, de modo a que não haja qualquer espaço entre nós. Despenteio o seu cabelo enquanto as nossas línguas se tocam em perfeita sincronia. O seu tronco nu está completamente pressionado contra o meu pijama e não há nada entre nós, nem mesmo ar. Acabamos por nos separar exatamente pela falta desse bem essencial que é o oxigénio.

"Nem acredito que passou mesmo um mês." - comento.

"Nem eu, passou tão rápido." - Louis concorda, com um sorriso idiota no seu rosto.

"Nem sei como ainda te consigo aturar!" - eu brinco e ele tenta fazer um olhar ameaçador enquanto olha para mim. Alguns segundos depois, estou a ser alvo de um ataque de cócegas onde não paro de lhe dar murros até que ele pare - "Irritante!"

"Ai, eu é que sou irritante?" - ele goza - "Parva."

"Estúpido." - eu atiro, de novo.

"Podes parar de me chamar nomes?" - ele diz - "Eu juro que te faço cócegas outra vez!"

"Não, nem penses nisso." - eu digo, levantando-me da cama e fugindo dele.

"Okay, então tens de dizer: O Louis é mesmo lindo e é o melhor namorado do mundo." - ele imitou-me com uma voz fininha que me fez rir.

"Primeiro, eu não tenho uma voz assim. Segundo, eu não vou mentir!" - rio-me.

"Está-me a querer parecer que estás com vontade que te faça cócegas!" - eu gritei um não perante a sua afirmação - "Então, vais ter de dizer."

"O Louis é mesmo lindo e é o melhor namorado do mundo." - eu digo, bufando de seguida - "Eww, nunca tinha dito uma mentira tão grande na vida!"

Ele levanta-se repentinamente da cama e corre até mim, prendendo-me contra a parede. Tento não me rir quando ele faz uma expressão séria - ou pelo menos a mais séria que consegue -, mas logo depois ele cola os nossos lábios de forma selvagem e todos os pensamentos são varridos da minha cabeça. É isto que ele me faz, ele consegue deixar-me completamente nas nuvens só com os seus lábios. Na verdade, eu acho que eles são como uma droga para mim, pois a cada dia que passa eu me vicio mais e mais neles. Eu não sei, é como se eles tivessem sido feitos com o único propósito de encaixarem nos meus até ao final das nossas vidas.

"Amo-te" - eu murmurei contra os seus lábios, respirando profundamente devido aos segundos em que não entrou ar nenhum para os meus pulmões.

"E eu amo-te a ti." - Louis responde, sorrindo com os seus lábios encostados aos meus.

Os seus lábios voltaram a ser colados aos meus e as suas mãos fizeram pressão na minha cintura, de modo a que eu saltasse para o seu colo e enrolasse as minhas pernas em torno da sua cintura. Caminhou connosco de volta à cama e deitou-me, ficando por cima enquanto depositava beijos curtos e suaves por todo o meu rosto.