Capítulo 73

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- É injusto você ter feito tudo isso e eu não ter feito nada para você.

- Eu não me importo com isso, te dar prazer é o meu prazer.

Eu estava exausta, mas eu queria fazer algo por ele.

- Me ensina alguma coisa.

- Não adianta eu falar nada, você vai querer mesmo fazer isso não é?

- Isso mesmo.

- Certo, algo simples vai me levar a beira, eu já estou com muito tesão, então só me acompanha.

Concordei, mesmo sem saber o que isso queria dizer.

Ele puxou deixando-me de joelhos na cama, continuando seus beijos e carícias, ele pegou uma de minhas mãos e levou até seu membro, mesmo por cima da cueca, parecia tão grosso e rígido, era assustador.

- Tira, quero sentir de verdade.

- Tem certeza?

- Você fala demais.

Ele deu uma risada gostosa que eu acompanhei, então ele desceu da cama, olhou para mim mais uma vez, acenei para prosseguir.

Lentamente ele foi tirando a cueca boxer, que caiu em seus pés em um baque surdo, seu membro ereto saltou firme, apontando para frente, como se apontasse para mim, me permiti verificar o corpo todo, seu tanquinho esculpido como uma escultura grega, bronzeado.

- Gosta do que vê?

- Gosto de olhar para coisas bonitas.

- Quer uma foto?

- Prefiro gravar com a mente e o toque.

- Ousada.

Então ele veio, eu estava sentada na cama arqueada com as costas para trás apoiada nos cotovelos, ele cobriu meu corpo nu com o seu corpo nu, ficando cara a cara.

- Pegue o que você pediu muchacha.

Olhei para baixo, o pouco de espaço que havia entre nossos corpos, pude notar o que meu corpo já sentia, sua ereção estava um pouco a cima da do local onde momentos antes ele estava com os lábios, engoli em seco.

Apoiei todo o peso em um braço apenas e levei minha mão até onde ansiava a tocar, estava quente, podia sentir as veias na pele lisa, aveludada.

- Seu toque lento está me matando muchacha.

- O que devo fazer?

- Mova sua mão, pode apertar se quiser, faça um movimento de vai e vem.

Iniciei o movimento conforme ele falou, ele inclinou a cabeça para trás mordendo o lábio, parei o que estava fazendo, parecia que o estava machucando.

Olhou confuso para mim.

- Por que parou?

- Parecia que estava com dor.

- Com certeza não era nada disso, vamos curtir o momento, faça o que achar que deve fazer.

Assim ele puxou minha cintura para ele, beijando mais uma vez, eu estava viciada em seu beijo, até sentir sua ereção na minha coxa, fiquei tensa, ele havia dito que não faria nada que eu não quisesse, mas era próximo demais.

- Calma, está bem longe, confia em mim, tem muito caminho entre uma coisa e outra.

Eu não tinha real ideia do que era, mas concordei.

Seu beijo foi ficando mais profundo.

- Sabe aquilo que fiz com a boca, tem algo parecido que pode fazer por mim, quer tentar?

- Quero.

Assim ele se ergueu levando meu corpo com ele, quando estava de joelhos, ele saiu da cama ficando na minha frente, agora eu estava cara a cara com a parte que eu tinha mais curiosidade de conhecer.

- Não fique preocupada, relaxe e apenas sinta, tente do seu jeito e vou te conduzindo, me dê sua mão.

Assim que ele pegou minha mão levou até seu membro que estava pulsante, enlaçou seu membro com a minha mão sob a sua, apertando conforme queria, fazia exatamente o que estava sendo guiada para fazer, estava ficando com a respiração absurdamente acelerada, começou a morder o lábio, gemidos roucos saiam de sua garganta, o ritmo das nossas mãos começou a acelerar, a força imposta poderia quebrar alguma coisa, mas aparentemente era isso que ele queria.

- Tente algo com a boca se quiser.

Assim ele soltou minha mão e segurou seu membro esperando eu fazer algo, mal sabia como tocar com as mãos, imagina com a boca, pensei no que ele havia feito, não era a mesma coisa, mas poderia tentar, e assim fiz, passei a língua de forma tímida na ponta, escutei um leve ruído vindo da garganta dele, isso me instigava a tentar mais coisas, e foi assim que me aventurei, entre lambidas, chupadas, ele foi indicando como fazer, sem forçar nada, pude explorar com as mãos e a boca, sentir seu gosto, sentia suas veias pulsando, ficando quente, suas pernas tinham pequenos espasmos, até que ele enrolou sua mão no meu cabelo e puxou forte para trás, apenas para que eu sentisse algo jorrar em meu peito e escutar um urro vindo dele, então ele se abaixou ficando com a testa encostada na minha.

- Muchacha, isso foi...

- Intenso.

- Incrível.

Assim ele se afastou, pude ver a gosma branca escorrendo pelo meu corpo.

- Eu sei, é nojento, não se mexa, vou te limpar.

Enquanto ele saia, parecendo estar com dificuldade para caminhar, fiz exatamente o que ele falou, fiquei paralisada não queria sujar a cama.

Momentos depois ele volta com uma toalha úmida morna, limpando toda a meleca.

- Deve ir fazer xixi e se limpar.

- Por que?

- Isso evita possíveis infecções urinárias.

- E você?

- Eu já fiz.

- Certo, mesmo não tendo, tipo entrado em mim?

- Mesmo assim, vai lá, vou arrumar a cama para dormirmos.

Concordei e segui para o banheiro fazendo exatamente o que ele tinha dito, voltei ainda sem roupas, ele já estava deitado me esperando.

- Na próxima quero que me ensine mais coisas, dessa vez  foi tudo pela minha criatividade e não sei se fiz certo.

- Vai ter uma próxima?

- Toda as noites se você quiser aparecer para me fazer dormir melhor.

- Não me provoque.

- Não é provocação, é um convite.

- Venha, deite de costas para mim.

Ele estava sem roupas de baixo dos lençóis, havia deixado ajeitadas na escrivaninha, olho para ele, já de olhos fechados, sereno, deito em seus braços como ele havia pedido, ele fecha em um abraço e encosta sua cabeça na minha nuca, será que ele estaria assim relaxado e teria feito tudo isso se soubesse quem eu realmente sou?

LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora