Speak now or forever hold your peace

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     Cassian e Azriel trouxeram mais cartas para enviarmos as Rainhas. Já que não obtivemos resposta na primeira.

       Procurei novamente por informações sobre elas depois de ler o livro, tentei achar a pessoa que o escreveu, porém não sabia nem seu o gênero, idade, muito menos nome. E este provavelmente está morto.

        Foi assassinado pelas Rainhas.

        Se eu descobri algo, é que o palácio delas é impenetrável, nenhuma informação vaza. Se alguém conseguir fazer o milagre de entrar, não sai com a mente completa ou só vê o que vemos de cima, ou não sai vivo...

         Minha teoria é que elas mexem com as mentes de quem entra, para que só vejam o necessário, e se demonstra interesse, é morte ou encantamento.

          Se eu não soubesse quem eram, apostaria que era um castelo feérico, pois em todas as teorias possíveis, a magia é indispensável.

         Depois alguns meses e de várias tentativas e cartas... elas confirmaram presença ontem.

         Eu, Elain e Nestha estávamos prontas prontas a manhã, vestindo as roupas mais finas para receber qualquer rainha, feérica ou mortal.

        Feyre também estava, ela usava um vestido branco de chiffon e seda, com um corre que revelava pele; os destaques dourados no vestido refletiam a luz do meio da manhã, que entrava pelas janelas da sala de estar. Meu pai, permaneceria no continente por mais dois meses.

       Perto da lareira, ela se colocou ao lado de Rhysand, vestido de preto, o rosto, uma máscara calma. Apenas a coroa escura no alto da cabeça — o metal moldado como penas de corvos — era diferente.

       Aquela era a coroa que era irmã do diadema dourado de Feyre.

       Cassian e Azriel monitoravam tudo do muro mais afastado, sem armas à vista.Mas os Sifões brilhavam, e me perguntei que tipo de arma exatamente podiam forjar com eles se necessário...

       Pois fora uma das exigências das rainhas para aquela reunião:nenhuma arma. Não importava que os próprios guerreiros illyrianos fossem armas o suficiente.  

       Eu desviava sutilmente dos olhares de minha irmã quando olhava pra mim. Demorou para que conseguisse estabilizar meus batimentos, eu não consegui descobrir quase nada sobre as Rainhas, — nada mais que os feéricos ali já não soubessem — só tive mais uma prova de sua crueldade. Estava despreparada, não tinha nenhuma vantagem sobre elas.

        Minhas mãos estavam atadas. E eu odiei isso.

        Mantive o olhar indiferente no rosto, pacientemente esperando.

        Com um vestido vermelho semelhante ao de Feyre, tinha uma linda mulher — fêmea, ainda não me acostumei com isso —, que franziu a testa para o relógio sobre a lareira branca, batendo com o pé no tapete ornamentado.

        Nestha e Elain estavam tão tensas e pálidas quando desci as escadas e puis meus olhos nelas. Que decidi ficar ao lado delas, em silêncio, aquela não era hora de comentários irônicos, talvez depois — Se não morrêssemos naquela guerra primeiro.Se aquelas rainhas escolhessem nos ajudar.    

        O relógio bateu 11 horas.

        Havia duas outras demandas.A reunião deveria começar às 11 horas. Não antes. Não depois.

        E queriam a localização geográfica exata da casa. A disposição e o tamanho de cada quarto. Onde estava a mobília. Onde estavam as janelas e as portas. Em que cômodo,provavelmente, nós as receberíamos.

Corte de borboletas da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora