“ (Pode ser que um dia deixemos de nos falar...Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momentoQue juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. – Desconhecido)
A amizade é algo inexplicável, até hoje não sei muito bem como faço para que o Taehyung pare de insistir em mim. Ele parece que não quer desistir tão fácil assim, eu valorizo isto, fidelidade, porém...para uma pessoa igual a mim, no qual o outro não sabe o quando eu hei de partir por vontade própria, é meio arriscado confiar tanto assim...
Ele é único que me compreende neste momento...
Porque eu não consigo aceita-lo em meio de meu convívio afetivo? Igual como não consigo aceitar muito bem a tia Gyrlei...
Será um sistema de autodefesa?
Talvez...Porém...ainda quero tentar...apenas...tentar.
Mas continuando com a minha história...
Não sei porque parece ser tanto incomodo a uma pessoa qualquer, por eu ter apenas cortado meu cabelo. Claro que significava muito para mim, até Taehyung entende este significado, só que...
Me doí, muito...para que estas pessoas perguntam este tipo de coisa? Afim de que? Não há respostas concretas para isto, não há nem um se quer significado correspondível para que eles me perguntem este tipo de coisa.
Por fim, a ignorei...não me sentia e nem me sinto pronta ainda a admitir que foi uma tentativa fracassada de tentar reprimir a mim mesma. Tentar romper com que este passado sombrio me persiga. Por isto estas marcas em meu braço...em troca de que eu pelo menos tente ter um pouco de esperança de aliviar todos estes pensamentos contínuos e aterrorizantes....Saindo assim da quadra...”
○
Caminhava por aquele corredor comprido e com armários avermelhados, que por incrível que pareça, estavam em um tom um pouco mais escuro que o normal. Este sentimento terrível ainda há de me perseguir, pergunto assim para mim mesma “o que é um mundo sem cor?" , um mundo sem cor é onde os desalmados vagam, onde não tem esperança e sem compaixão. É onde conseguimos escutar todos os gritos internos, implorando apenas para tentar...viver...
- VOCÊ NÃO COMPREENDE CELESTE! – Paro de andar quando escuto estes gritos vindo mais a minha frente, parece que estava vindo de uma sala de aula próxima...
- EU NÃO ENTENDO? É VOCÊ FICA CHORAMINGANDO POR ELE! – Vou me aproximando aos poucos...assim avisto Celeste, que estava em pé na frente de Vivi...
- Você pelo menos deveria ter compaixão por ele. – Analisei Vivi, no qual ela estava com lágrimas e mais lágrimas escorrendo de seu rosto caindo contra a sua saia.
- Você está parando de viver! Por causa de um garoto que desapareceu? Vivi...me poupe. Você não pode se prender a algo que não vai te levar para frente!
- Eu estou preocupada! – Falou ela, se levantando da cadeira. – Você é uma egoísta que só se importa consigo mesma! Por acaso sabe qual é o sentimento de perder alguém? – Celeste fica pasma...
- Parece que você nem me conhece mais...
- É! Eu não te conheço mais Celeste! – Vivi vira em minha direção, ela consegue me ver.…, porém apenas abaixa sua cabeça. Logo assim passando por mim. Celeste parece que nem me notou, vi que a mesma estava com a respiração ofegante enquanto encarava seus pés.
- Ce-celeste...? – Perguntei o seu nome, a mesma no qual eu havia de chamar, teve uma crise de raiva ali na hora.
Arregalei meus olhos enquanto avistava todo aquele caos que ela estava a fazer. Mochilas no chão, carteiras jogadas, lápis ao todo lado voando...era como se ela fosse uma fera descontrolável! Eu não conseguia falar, não conseguia a impedir, por incrível que pareça...eu a entendia o que ela estava a sentir. Por isto não me movi. No fim, Celeste se senta no meio da sala e com suas mãos trêmulas, vai tampando seu rosto.
Vou me aproximando aos poucos, logo me abaixando em sua frente. Então...a puxo para um abraço. Ela estava tão desesperada, tão angustiada, que me abraçou e apenas chorou em meu ombro. Em meio de tanto caos...ainda assim consigo consolar um ser.
- O que está acontecendo aqui? – Escuto uma voz autoritária vindo atrás de mim...vou virando meu rosto ao pouco para a tal voz, avistando então a diretora da escola.
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ATRAVÉS DA ESPERANÇA - Kai Jong-in
FanfictionEm meio de tantos desafios enfrentados, ao que a vida lhe dar para se propor... O que a vida lhe oferece? Em meio de tantas decisões tomadas até aqui, eu não vou desistir... Eu prometi, eu vou cumprir!... (Obs: NÃO LEIA ESTA FIC! Esta fanfic é a Te...