~ Capítulo 49~

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A roupa que foi colocada em mim era bem fora de meu costume. Me vestiram com uma espécie de saia feita de palha, deixando meu peitoral totalmente nu, logo amarram em meus antebraços umas penas vermelhas e o lado mais estranho era a parte que uma mulher havia entrado para me pintar. Não sou acostumado com tudo isto, ainda por cima, não sei para que todo esse exagero. Não sou um deles, não faço parte dos costumes que eles têm aqui, não compreendo coisa alguma, porém continuam a insistir em me fazer participar.

Meu peitoral, que antes estava completamente desnudo, desta vez estava coberto por linhas pretas, que também revestiam um pouco de meu rosto. Aquele processo durou bastante tempo para mim, parecia até uma eternidade, no qual aquilo exigia muita atenção e cuidado. Eu também tinha que colaborar, não poderia me mexer tanto pois isto poderia atrapalhar no trabalho daquela moça.

Bom, depois de um certo tempo, eu fui meio que começado a ser guiado para algum local, como estava de noite, tochas e luzes eletrônicas, colocadas em algumas extremidades espalhadas por aquela tribo, foram começando a ser acesas.

Passamos por uma ponte feita de troncos e pedras, o lago era cristalino e refletia a luz da Lua. Eu andava seguindo aquelas pessoas. Meio que em minha mente, anotava todos os cantos que podia, olhando para todos os lados, no qual um mapa mental era necessário e eficaz em caso de discernirmos fugir. Chegando então em um espaço aberto, avisto uma grande mesa, com muitas comidas postas e pessoas com diferentes vestimentas e pinturas ao seu corpo. Logo assim bato meu olho em Jeyse....

Ela levanta com um sorriso delicado, junta suas mãos em uma espécie de abraço. E então, sem desviar o olhar.

Jeyse: Seja bem-vindo ao jantar de confraternização entre as tribos desta localidade, meu amor!

ATRAVÉS DA ESPERANÇA - Kai Jong-inOnde histórias criam vida. Descubra agora