~ Capitulo 51 ~

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Estávamos todos sentados à mesa, é meio triste ver que estou quase que  obrigando aquele garoto a fazer coisas que não deseja, percebo isso em sua face de que não está gostando de nada do que está acontecendo.

- Isto é bom – Falou Jarigane, era um pajé de uma tribo no qual venerava e adorava as plantas que tinham em sua tribo. As plantas que, a maioria são medicinais, são consideradas sagradas em bastantes lugares desta floresta. – Todos reunidos a mesa, quanto tempo não concorda Jeyse?

- Sim- respondi- isto é bom. – Dei um sorriso forçado, olhando assim para o lado. Percebi que Kai estava bem desconfortável naquele ambiente, porém eu não podia fazer muita coisa.


- Porque esse garoto não fala um pouco sobre ele? – Falou Lionu, onde antes estava todo espreguiçado a mesa, vai assim se posicionando de uma maneira afrontosa. Kai levanta sua cabeça, virando assim o seu olhar fixo, contra os olhos de Lionu.

- Acho que ele não deseja falar sobre si neste momento- tentei amenizar o clima.

- É engraçado de como vocês foram tão “receptivos”. Tentaram colocar a nossa cultura nesse forasteiro? - Lionu falou de maneira irônica.

- Lionu...- Mayura tentou controlar o seu familiar, o encarando de lado. Kai não falava coisa alguma, permanecia calado...apenas...encarando intensamente.

- Mayura, não me diga que você não concorda comigo. Está tão desesperada assim para não se casar comigo Jeyse? – Antes mesmo que eu pudesse responde-lo, escutei uma voz vindo ao meu lado.

- Casar com você?...- Notei então...que a voz...era de Kai. – Ele vai casar com você? – Olho para o mesmo.

- Não! Ele não se casará comigo! - Lionu se levanta.

- Porque ela deseja você, " Kai." – Lionu disse em um tom debochado, fazendo com que o Kai arqueie uma sobrancelha, logo assim me encarando.

- Não quero me casar com você pois tu és um tarado! – Me levantei, fechando meus punhos.

- SENTE-SE! –Gritou em autoridade o meu tuba. – Vocês dois! Parem! Estamos em um jantar de paz, entendam e saibam se comportar! – Lionu contrai seu maxilar logo assim se sentando, eu faço o mesmo, só que mantendo minha posição ereta.

- Desculpe por ele...- sussurrei para o Kai, porém não tive resposta.

- Todos iremos orar aos nossos deuses agora, para dar gratidão a esta união que não acontece a anos. Jeyse e Lionu. Saiam da mesa por um momento! – Olhei espantada para meu tuba.

- O que?

- Vocês estão corrompidos pelo o ódio, não podemos que isto afete a santidade e pureza da nossa mensagem a divindade Jaci! – Me levantei em pura raiva, quando vi que o Lionu dava aquele seu sorriso audacioso e um pouco comprido para o lado.

ATRAVÉS DA ESPERANÇA - Kai Jong-inOnde histórias criam vida. Descubra agora