heaven ²; vinnie hacker.

42| vinnie

Me conte mentirinhas
Eu serei seu e você será meu
freak show, punkinloveee

V I N N I E H A C K E R

📌 Los Angeles, Califórnia
14 de junho, 2021 | 10:23 p.m

Peguei meu celular logo após ouvir o som da notificação.

Troy: A Giulia sumiu outra vez. Sabe onde ela está?
Olha toda vez que ela some você acha ela, quer me falar onde ela está para você não precisar sair de casa?

Me virei encarando Jett e Jack. Ashford que estava deitado na cama passando suas mãos por Hera e Wright que mexia em seu celular.

– Preciso sair. – avisei fechando a aba do computador. – Volto mais tarde.

– Onde vai? – Jett me encarou curioso.

– A um lugar com uma amiga. – respondi a primeira coisa que me veio à cabeça.

– Quem seria essa amiga? – Jack largou seu celular, também me encarando.

– Uma amiga aí. Tchau.

Abri a porta do quarto irritado, assim que peguei meu celular. Desci as escadas e quando estava prestes a sair ouvi a voz de Mia.

– Vinnie fala pro Thomas como fuscas são legais. – ela apontou para Thomas.

– Fuscas são legais! – balancei minha cabeça.

– Vai sair? Se for ver a Zarba fala pra ela que eu quero conversar.

– Legal! Tchau. – sai rápido do casa.

. . .

– Você passou o dia com Nailea, não foi? – perguntei me sentando ao seu lado no banco de madeira.

– Sim. Eu falei que queria ir em um brechó ou em um sebo de livros, aí ela falou que me levaria. . . – deu de ombros fechando o livro que estava lendo.

– Fico feliz em saber que não estão agindo como duas crianças mimadas. – falei tirando o cigarro dos seus dedos.– Acho que você deveria para de fumar.

– Irônico você me falar isso com um cigarro entre os dentes. – murmurou sorrindo com sarcasmo, e tirando o cigarro da minha boca.

– O que você fez hoje? – passei uma das minhas mãos pelo seu cabelo, fazendo-a se virar e olhar em meus olhos.

– Você tá agindo como se eu fosse eu criança de onze anos e você meu pai. – cruzou os braços e eu ri. – Bom. . . Hoje eu fui em um sebo, depois a Nai me levou para ir em uma loja e perguntou sobre como eu me sai na prova de matemática hoje, pai. – ela disse com um tom de ironia.

– E você se saiu bem, filha? – respondi tão irônico quanto ela.

– Não. Odeio aquela porra! – eu ri.

– Olha a boca, querida! – a repreendi rindo. – Tá bem? – questionei pegando seu cigarro pela segunda vez na noite.

– Sim! - Giulia exclamou com desdenho.

– Petrou queria falar com você. – suspirei logo após soltar uma longa baforada. – Vai poder dormir na hype comigo?

– Não sei. – apoio sua cabeça no meu ombro. – Talvez sim, bem provável que não.

– Você pode ir lá, conversar com o Petrou e depois você pode dormir comigo.

– Eu tenho uma reunião amanhã. Não vou poder dormir com você. – sorriu discretamente.

– Tudo bem.– dei de ombros. – Tem planos para essa semana?

– Reunião amanhã, depois eu tenho uma sessão de fotos, aí no outro dia eu pego um avião para Paris, em Paris eu vou assistir um desfile e no mesmo dia outra sessão de fotos. Na quinta tenho que pegar um avião e ir para Barcelona, lá eu vou no aniversário de uma amigo e volto para Los Angeles na sexta. – suspirou.

– Semana corrida para você. – ela concordou com a cabeça. – Você gosta tando desse all star azul.

– Algum problema?– Giulia intercalou seu olhar entre seu all star e eu. Fiz que não com a cabeça, e voltei a encarar o chão.

– Diferente do que seus fãs falam, Nailea disse que vocês não terminaram por minha causa.– cruzou suas pernas. – Sendo sincera eles me fazem sentir como a Brigitte Bardot, mas pode tirar a parte dos comentários racistas.

– Você fez exame de sangue? – perguntei encarando o curativo no seu braço.

– Exame de rotina. – respondeu rápido.

– Thomas quer falar com você.

– Vinnie eu já entendi que Petrou quer falar comigo. Agora eu não sei se ele sabe que eu tenho aplicativo de mensagem no celular. – Se levantou. – Se quiser ficar sozinho aí, o ghostface vai te pegar!

– Eu sou o pai! – reclamei vendo-a sair do local. – Giulia!

– Que porra você quer?

– Comprou um carro novo? - perguntei e ela revirou os olhos. – Você esqueceu seu livro, também!

A Zarba caminhou até mim pegando seu livro, se virou e eu levantei seguindo ela. Passei meus braços em volta do seu corpo a trazendo para perto.

– Falta um mês para o seu aniversário. – falou calma. – 26 anos. . . Já entrou na crise dos 30?

– Crise dos 30? – franzi meu cenho.

– Sim. – deu de ombros e eu franzi meu cenho.

– Você não respondeu minha pergunta!

– Qual, Vinnie? – ela destravou o seu carro.

– A do carro novo. – apontei para seu carro.

– Gosto do cheiro de carro novo. – murmurou entrando no automóvel e me deixando incrédulo.