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Aproveitem a leitura! 📖

| |Caio Narrando | |

Estava precisando ficar um tempinho só, mas eu precisava ficar com minha princesa, então pedi para ela vim comigo para nosso cantinho e ela aceitou, eu tenho a melhor mulher do mundo, mesmo não sabendo o que está acontecendo ela está cuidando de mim com o maior amor, tenho sorte.

No momento estou esperando ela vim do supermercado, estou sem ânimo algum para isso, então ela foi sozinha, aqui sozinho estou pensando em tudo.

Basicamente agora que caiu minha ficha, a mãe que eu achava que era minha mãe não é, minha mãe está morta, não sou tio de Alice, meu "pai" é um estuprador e está morto, tenho um tio chamado Ítalo que agora recordando-me lembro desse cara, ele é o melhor delegado da federal do Rio de janeiro, tenho uns avós filhos da puta. Minha vida mudou dramaticamente em menos de 24 horas!

Caio: Por que isso aconteceu? - murmuro atordoado deixando as lágrimas escorrer em meu rosto.

Respiro fundo e começo a pensar. Tenho que contar tudo a Alice, vou passar 5 dias aqui com ela e quando voltar irei conversar com minha mãe, quer dizer Nilda, irei tirar todas as dúvidas do meu coração, em seguida irei atrás de meu tio Ítalo e quando tudo estiver nos eixos eu assumo Alice, claro se ela quiser que seja assim.

Fiquei bem constrangido quando passei por Nilda na sala, não tive coragem de olhar para nenhum deles, mas eu sei que eles me olhavam.

Eu não sinto raiva de Nilda, estou um pouco chateado sim, mas acho que é temporário, eu agradeço a ela, foi um fardo grande perde a grande amiga e ainda ter que cuidar de mim, eu entendo ela, eu entendo todos que sabiam disso, foi um pedido de minha mãe, ninguém nessa história tem culpa, o único culpado é o meu progenitor que eu espero que esteja queimado no fogo do inferno. Como será que era minha mãe? E está carta que ela deixou, o que será que tem escrito?

São tantas perguntas...

Caio: Como você era mamãe? É estranho falar isto, saber que nunca posso te conhecer, me desculpe ter estragado sua vida mãe, não era minha intenção, eu juro -um soluço escapa de minha boca - Posso pedir um favor? Se tiver me escutando, por favor, venha me abraçar, me deixe lhe sentir pela primeira minha mãe.

Eu abraço meu próprio corpo e fecho os olhos, sinto um aconchego em meu corpo, sinto um carinho em meus cabelos, um beijo em minha testa, eu sei que ela está comigo.

Fico uns minutos naquele aconchego, até que sinto as carícias acabarem, aos pouquinhos abro os olhos e me sinto mais leve, não sinto mais aquele vazio.

Caio: Isso era tudo que eu precisava - murmuro relaxado - Obrigada - abro um sorriso.

Se passam alguns minutos até que vejo minha princesa vindo, mas algo me intriga, quem é aquele homem ao seu lado? Pronto, não posso deixar minha mulher um segundo sozinha que gaviões voam, eu vou colocar um anel do tamanho de um pneu no seu dedo, assim todos entendem.

Fico sério esperando ela entrar no carro. Ela entra e me diz o valor das compras, me devolve o cartão, eu conto até 5 respiro fundo para não surtar.

A motivo para surtar Caio? Não né, então deixa de besteira, só perguntar para tirar a curiosidade.

Caio: Quem era? - ela me olha confusa - O homem que trouxe as compras com você - explico.

Alice: Ah, é o homem que trabalha no supermercado, as compras estava pesada e ele me ajudou - explica e eu murmuro "hum".

Caio: Era para eu ter ido te ajudar - falo pensativo.

Meu Tio PossessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora