Inaê narrando.
Três semanas depois...
Tudo tranquilo, tudo numa boa. Tá cedo pra comemorar a paz?
Tava tudo certinho, eu até estranhava essa paz interior.
Eu e VT estávamos na paz também. Vez ou outra uns beijos ali, e outros aqui. Nada demais.
Hoje era dia de ir curtir a folga dos meninos.
Iríamos pra um chalé, no interior.
Grazi: mas pra quê esse tanto de carro, pelo amor de Deus? - falou, estressada.
VT: eu que deveria tá nervoso, e não tô. - falou, brincando.
Grazi: eu só tô tentando entender. Nem é esse tanto de gente. - falou óbvia.
WP: talvez seja porque seu irmão é procurado, tem inimigos e precise de seguranças? - chegou, com a mochila.
Grazi parou por um momento, concordando e logo riu.
Inaê: maluca. - ri, negando.
Grazi: eu esqueci, galerinha, desculpa. - falou, se controlando da risada.
Ao todo seria 4 carros. Alguns seguranças estavam com mulheres pra não dá muito na cara. Curtição pra geral.
Xispa, gago, nem, galego também iriam. Tô vendo só a prosa.
WP entregou os documentos falsos pro VT.
Peguei minha mala e coloquei no porta malas.
Galego: tá indo pra morar? - chegou, gastando.
Inaê: cuida da tua vida, seu infame. - todos cairam na risada.
Xispa; patroa já foi mais tranquila. - mandei dedo.
Inaê: patroa não. - VT me olhou e eu dei de ombros.[...]
Já tínhamos pego estrada. Eu, VT, WP e Grazi estávamos apenas em um só carro. Os meninos estavam revesando na hora de dirigir, pra não ficar muito pesado.
Grazi: nunca me acostumo a essas viagens longas. - bufou, abrindo um pacote de fini.
Inaê: vai virar uma bola. - ri, e ela mandou dedo.
WP: que porra é aquela? - olhou, sério. Pisando no freio.
Já ergui a sobrancelha, e olhei pra frente, vendo um carro parado e todo apagado.
Respirei fundo, rezando pra todos os santos pra não ser nada.
VT: deve ser carro quebrado, irmão. - falou, atento.
WP: nessa estrada, irmão? Sem condições. - continuou devagar no carro.
Logo o radin tocou, xispa.
Xispa: se pá, a gente vai na frente, patrão.
VT: é nois irmão, vou parar aqui pra tu da continuidade.
Xispa: pode crê.
Paramos o carro e xispa passou na frente, acelerado igual foguete, doido da cabeça.
Passou uns minutos o rádio toca de novo.
Xispa: tudo numa boa, irmão, pode vim.
Respirei fundo, e continuamos. WP parece que tinha visto fantasma, e VT estava tranquilo igual pai de santo.[...]
Chegamos no chalé era exatamente 05:30, meu corpo pedia por cama. Meus pés pareciam que ia explodir. Peguei minha mala, e logo VT veio em minha direção.
VT: vem, vamos pro quarto. - me puxou pela mão.
Apenas segui ele, tava sem força para discutir algo.
Chegamos no quarto em que iríamos ficar, e puta merda, era o QUARTO!!!!! era tudo, lindo, e além de lindo.
Tirei minha roupa e fui em direção ao banheiro, que parecia ter saído de algum filme chiquérrimo. Tomei um banho pra tirar tudo de ruim, fiz minhas higienes e logo sai enrolada na toalha.
VT já estava de banho tomado, deitado na cama apenas de cueca. Homem maravilhoso.
Inaê: banhou aonde? - falei, curiosa.
VT: no banheiro de fora. - ergui uma sobrancelha. - O nosso quarto é o melhor pô. - ri, concordando.
Vesti um pijama, passei desodorante e me deitei ao lado dele. Logo depois de alguns minutos, senti o mesmo me abraçando.
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Entre nós: Amor e crime.$2
Teen FictionA vida nunca foi fácil, e não será agora que irá ser. Uma história conturbada, cheia de emoção, ódio, rancor, mas o amor sempre vence tudo. Inaê, doce e amada por onde passa. Victor, odiado e destemido por toda favela. Será o que o destino planeja p...