Cinco.

2.8K 139 6
                                    

Inaê narrando.

U

m mês depois...

Algumas coisas mudou, algumas não. Pra quê estou querendo mentir né? Hahahaha.
MUITA coisa mudou, não estou brincando. Muita mesmo.
Fui demitida, eu e Grazi somos inseparáveis, minha mãe adorou esse caso, eu e VT não nos falamos. WP virou meu melhor amigo, um irmão. E adivinhem? As piranhas de VT juram que eu e ele fica... Gente, eu só queria matar ele. E o povo acha uma coisa dessa. Não aguento.
Grazi: Quem vê pensa que vive analisando a vida. - Mandei dedo.
Inaê: entrou como? - sentei na cama.
Grazi: Eu mando aqui né, vida. - ela riu e eu neguei. - Preciso conversar contigo.
Inaê: Lá vem. - esperei a bomba.
Grazi: Tô conversando com WP. - minha boca formou um 'o' - Para com essa cara. - fez careta.
Inaê: Você tava escondendo de mim? - Cruzei os braços.
Grazi: Tem uma semana, Inaê. - eu concordei. - Eu sempre gostei dele. - a mesma se jogou na cama. - Eu acho que tô fazendo mal em conversar com ele. - fiz careta.
Inaê: Mas se você gosta dele, não tem nada de errado. - falei, pensativa. - Pode ser que o enjoado do teu irmão queira se intrometer. - ela ficou pensativa. - Mas você não tem que achar errado algo que você sempre quis.
Grazi: Ele é cachorro, Inaê. Nunca que vai dá certo. - fez carinha de choro.
Inaê: Amiga, todo mundo muda. Ainda mais se ele realmente gostar de você. - abracei a mesma de lado. - Continue conversando com ele, não se precipite.
Ela apenas concordou e me entregou o celular.
Li as conversas, muita coisa. Olhei pra ela.
Logo chegou outra mensagem.

"A gente pode sair hoje? Queria te ver, e ficar um tempo a só contigo. Mas se não quiser tlg, neguinha, é nós de qualquer jeito. ♥️" - WP
Entreguei o celular pra mesma.
Grazi: E agora? - arregalou os olhos.
Inaê: deixa de ser boba, aceita. - sorri.
Grazi: e o VT, Inaê? Nunca que ele vai deixar eu sair sozinha. - Encarei a mesma.
Respirei fundo, pensativa. Logo neguei.
Inaê: Graziela... Você vai me dever a sua vida! - apontei o dedo pra ela.
Grazi: tu sabe que eu te amo. - fez coração com a mão.

A mesma me mandou o número do demônio, e eu mandei um Oizinho. Que vergonha, mano.

[...]

Grazi: nada ainda? - Me olhou.
Inaê: ele deve tá é estranhando. - eu ri, dando de ombros.
Fomos pra cozinha, ela tava com o meu celular.
Comecei a fazer um brigadeiro. Ela tava muito calada, aquela louca.
Grazi: ele respondeu. - Me olhou.
Fui ler a mensagem. Coração chega acelerou.
"Coé, quer brigar por aqui tb?" - VT
Dei uma gargalhada. Neguei.

Entre nós: Amor e crime.$2 Onde histórias criam vida. Descubra agora