VT narrando.
VT: vem, quero te levar a um lugar. - estiquei a mão para a mesma, que me olhou desconfiada.
Inaê: tá aprontando o que? - deu uma risadinha, e eu fechei a cara. - tô brincando, sem graça.
VT: quero um de vocês comigo. - apontei pros moleque que fazia graça.
Gago: se for baixaria, eu recuso. Sou homem de família. - mandei dedo. - zoando chefe, bora lá.
O mano ajeitou a pistola na cintura e levantou. Enquanto eu esperava a donzela decidir se ia ou não.
Inaê: quero só ver o que você tá aprontando. - ela pegou na minha mão e se levantou.
Ela me causava sensações que eu não sabia explicar, era algo bom.____
VT: fecha o olho, pô. - ela bufou.
Inaê: meus pés estão doendo, tem quase 5 minutos que estamos andando. - reclamou.
VT: tamo chegando, cacete. - falei me estressando.
Ela ficou calada, mas era nítido que tava cansada e estressada.
Peguei a mesma no colo, que deu um gritinho e se aninhou no meu peitoral. Bicha gata, vai pra lá Zé.[...]
Inaê: aqui é lindo. - falou, observando tudo.
Estávamos em uma cachoeira, eu acostumava ir lá anos atrás para espairecer a mente.
VT: eu vinha muito aqui para pensar.. - sentei, pensando no quão eu já sofri nessa vida.
Inaê: você está bem? - se aproximou, sentando ao meu lado. Eu apenas concordei.
Ela me olhou, parecia não acreditar, mas não falou nada, apenas ficou ao meu lado.
Tantas coisas se passava pela minha cabeça, que me deixava louco.
VT: o que eu sou pra você? - perguntei sem pensar, a mesma me olhou. - sem mentiras po, na sincera, di verdade.
Inaê: tudo. - suspirou. - desde que apareceu na minha vida, virou meu tudo. - senti meu coração acelerando. - Mas o porquê disso?
VT: Inaê, você me deixa louco. - passei a mão pelo rosto, nervoso, enquanto ela solta uma risadinha baixa.
É agora ou nada.
Tirei uma caixinha de veludo do bolso, enquanto ela me olhava surpresa.
Inaê: o que...? - eu a interrompi.
VT: calma. - ri nervoso. - olha, sei que sou um cara difícil pra caralho, mas eu não consigo viver em um mundo em que você não seja só minha... eu acho que já posso dizer que você é tudo pra mim, e eu te amo. - ela me olhava sem acreditar.- bora parar com essa fuleragem, e tentar um bagulho maneiro po, tu quer namorar comigo? Viver um romance criminoso. - ela riu exasperado.
Inaê: meu Deus, VT. - ela ria nervosa. - é claro que eu quero. Sem nenhuma dúvida.
A mesma se jogou nos meus braços, me distribuindo vários beijos. Eu tinha a certeza de que eu era arriado naquela mulher.
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Entre nós: Amor e crime.$2
Teen FictionA vida nunca foi fácil, e não será agora que irá ser. Uma história conturbada, cheia de emoção, ódio, rancor, mas o amor sempre vence tudo. Inaê, doce e amada por onde passa. Victor, odiado e destemido por toda favela. Será o que o destino planeja p...