Quatorze.

2.4K 105 0
                                    

VT narrando.

Meu caso com Bruna não era simples. Era bagulho doido mesmo. Romance de infância. Meu primeiro amor, e minha primeira decepção.
Eu era molecão demais, e isso não mudava em nada. Do mesmo jeito que ela era catarrenta.
O começo era flores, mil maravilhas. Tudo pra da certo. Mas um tempo depois, a garota se transformou. Tudo era dinheiro, luxúria, palhaçada das grandes.
Tudo acabou quando vieram me falar que a desgraçada tava indo pra pista pra ficar com os playboy.
Depois a mesma veio com história de que queria seguir a vida de outra forma, foi pro exterior e tudo.
Quem ela acha que é, meu irmão? Pra chegar aqui querendo arruinar com tudo?
Fiquei puto, irmão. Parecia que eu tava vendo o capeta na minha frente.
Grazi se aproximou com um copo de água.
Grazi: e o que tu vai fazer? - passei a mão na nuca, estressado.
VT: não quero essa merda perto da Inaê. - falei em um sussurro - ela vai querer acabar com algo que eu ainda nem tenho.
Minha irmã me analisava. Era algo estranho.
Grazi: interessante, como ela sabia da Inaê? - parecia pensativa, e eu dei de ombros.
VT: vou lá no meu quarto. - levantei, deixando a mesma pra trás.
Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Bati na mesma, e anunciei que era eu.
Depois de uns minutos a mesma abriu, estava vestindo uma blusa minha.
Sorri fraco. E ela deu espaço para eu entrar.

[...]

Inaê: quem era? - perguntou, curiosa. Encarei ela por um segundo. Respirei fundo.
VT: minha primeira namorada. - ela me olhou, concordando.
Inaê: como ela sabia de mim? - fez careta.
VT: não faço nem ideia, ela nem tava morando por aqui. - ela parecia pensativa. - desculpa. - a mesma ergueu uma sobrancelha.
Inaê: tudo bem. Não tocou em mim. - ela riu. Concordei, passando a mão pelo rosto, tentando manter a calma. - Ou, fica tranquilo.
Ela sorriu, passando a mão pelo meu cabelo.
Encarei ela por uns minutos e puxei a mesma para mais perto.
Inaê: Ei - falou surpresa, segurando o riso.

Inaê narrando.

Eu não tô nervosa né ? Não é realmente algo que eu esteja esperando.
O mesmo colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e forçou um sorriso.
Inaê: você está bem? - ele concordou.
VT: Essa garota me deixa nervoso. - suspirou.
Apenas concordei, alisando seu rosto.
Ele se aproximava, e a cada aproximação, meu coração parecia saltar.
Respirei fundo, e o mesmo tocou seus lábios ao meu.
Em um piscar de olhos, estávamos nos amassos. Eu já estava sentada no seu colo, enquanto com uma mão ele segurava minha bunda, e a outra, ele me forçava contra ele.
Já dava pra sentir sua ereção. O clima tava quente, tudo tava indo rápido demais, ou não.
Ele me jogou na cama, seus olhos passavam a mensagem de que ele estava afim, cheio de desejo, tesão. Meu corpo gritava por aquilo. Mas meu subconsciente dizia para não me jogar naquela tentação.
Foda-se.
Continuamos o beijo. As enormes mãos dele, percorria toda a extensão do meu corpo.

Entre nós: Amor e crime.$2 Onde histórias criam vida. Descubra agora