Seis.

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VT narrando.

Bagulho mais estranho é essa garota me mandar mensagem, o pai num entende nada. Mas de uma coisa eu sei, estão tramando algo.

~ Conversa do WhatsApp.

"Oi." - Inaê
"Coé, vai brigar por aqui tb?" - VT
"Credo, VT. Num sei pra quê isso." - Inaê
"Solta logo o papo, Inaê. Tô com tempo pra graça não." - VT
"Grazi pode ir no asfalto comigo? Uma festinha de uma amiga." - Inaê.
"Tu tá ligada que não né? Tá é me tirando, Inaê. Tu sabe da minha caminhada, caralho." - VT

Ela visualizou e não mandou mais nada. Só pode tá de ondinha, tá maluco.
Depois de uns 40 minutos ela aparece, com Grazi do lado. Ergui uma sobrancelha, e fiquei vendo o teatro.
VT: Só vai se for segurança. - falei sério, depois de tanta encheção.
Inaê: Não é problema, ué. WP vai. - WP encarou a mesma, sério.
VT: O que tu acha, irmão? - Encarei o mano, ele pensou por um tempo.
WP: Tá de boa, parceiro. - Inaê comemorou.
WP e Grazi se encararam por um tempo, até estranhei e logo eles levantaram pra sair da sala.
Chamei por Inaê, que logo murchou. Voltou seria.
Inaê: Hm? - nem me encarou.
VT: qual é a tua? - Encarei a mesma, sério. Ela me olhou sem entender. - não se faz de besta. Tu nunca fala nada comigo, e hoje deu essa?
Inaê: Graziela é minha amiga. - falou, dando de ombros. - Ela disse que você não ia aceitar.
VT: e por isso vem falar comigo? - falei, irônico.
Inaê: qual o problema nisso? - devolveu a pergunta. Respirei fundo.
Ela ia tirar minha paz interior. Nem continuei com a conversa, se não ia da merda.
VT: Só, Inaê. De boa. - confirmei, e ela me encarou por um tempo.
Ela ia falar algo, mas desistiu e saiu.

[...]

Já tinha anoitecido. Eu tava estressado, não queria encheção de saco hoje. Carla e Ellen tava na minha cola. Hoje eu tô de boa.
Carla: pô amorzinho, só hoje. - fez bico. Neguei. - o que tá acontecendo? - ficou seria.
VT: Não tô pra gracinha, Carla. - falei, na neurose. - E se tu ver Ellen por aí, já passa a visão.
A mesma me encarou e saiu puta da vida.
Sai da boca, e fui pra casa. Tava exausto pra caralho, tá maluco.
As meninas tinham saído às 18h, disseram que estariam de volta antes das 01 da matina.
No relógio marcava 23:30h, quero só vê essa ideia.

Entre nós: Amor e crime.$2 Onde histórias criam vida. Descubra agora