Paralisada, fico olhando para a tela.
Por que ele não consegue aceitar minha decisão?
Sinto vontade de escrever um e-mail super desaforado, mas me recuso. Não vale a pena continuar me explicando a alguém que me considera mero objeto sexual.
Irritada, fecho o notebook e decido pôr umas roupas na máquina de lavar.
Ao tirar do cesto a roupa suja, me deparo com a calcinha rasgada que Poncho arrancou.
Fecho os olhos e suspiro. Meu coração bate acelerado com a lembrança do que fizemos no meu quarto.
Abro os olhos, levanto e vou até o quarto. Dou uma volta em torno da cama e abro a gaveta. Lá estão os presentes que Poncho me deu: os vibradores.
Olho para eles durante alguns segundos e fecho a gaveta com força. Volto para a máquina de lavar. Abro e começo a colocar a roupa ali dentro. Despejo sabão em pó e amaciante, e aciono o programa de lavagem.
A lavadora começa a funcionar e dez minutos depois eu continuo olhando a roupa dando voltas tão depressa quanto minha cabeça.
Minha respiração se acelera e eu grito de frustração:
— AAAAAAAH TE ODEIO ALFONSOOOO
Volto pro meu quarto correndo, abro a gaveta e olho para o vibrador com controle remoto que ele usou comigo.
Meu corpo me implora para que eu brinque de novo com esse aparelhinho.
Me recuso a ceder à tentação!
Até eu usei a palavra “brincar”. Por fim, incapaz de tirar Poncho da minha cabeça, e muito menos do meu sexo, tiro a calça e a calcinha e sento na cama com o vibrador nas mãos.
Mexo no controle, ligo a potência 1 e a vibração começa.
Depois a 2, a 3, a 4 e a máxima de 5.
Sinto o vibrador em minhas mãos enquanto minha buceta e principalmente meu clitóris imploram para receber o toque do aparelho.
Deito na cama. Desligo o vibrador e fico me roçando nele. Estou tão molhada que me surpreendo.
O vibrador desliza em mim. Estou úmida e com as pernas abertas. Pronta para recebê-lo.
Ligo a potência 1.
A vibração começa e eu fecho os olhos.
Aumento para a 2.
Com meus dedos, abro os lábios vaginais e deixo que o aparelho massageie a área ao redor do clitóris.
Um calor irresistível toma conta de mim e eu começo a gemer.
Retiro o vibrador e junto os joelhos. Estou ardendo de desejo.
Uma imagem de Alfonso surge na minha mente.
Não. Posso até brinca com essas coisas mas me recuso a pensar nele.
Separo de novo as pernas. Ligo o vibrador na potência 3 e o coloco bem na região em que o prazer está prestes a explodir.
Mas Alfonso vem de novo a minha mente. Seus olhos. Sua boca. O jeito como me toca.
Não..... Droga!!
Volto a fechar os olhos e penso na gravação a que assisti. Me excita lembrar a expressão de seu rosto, seu gesto, enquanto aquela mulher me possuía.
Pensar de novo no que senti naquela tarde faz minha respiração acelerar. Aquilo foi a coisa mais insana que já me aconteceu no sexo em toda minha vida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Peca-me o que quiser
FanfictionRecém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Alfonso tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Anahí e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situ...