Depois de um maravilhoso sábado juntos, na madrugada de domingo eu acordo por volta das seis da manhã e ouço uns barulhos estranhos no banheiro.
Levanto e me surpreendo ao ver Poncho vomitando. Quando nota minha presença, me pede irritado que eu saia e que o espere do lado de fora.
Obedeço e, assim que ele finalmente sai, com expressão de dor, se atira no sofá e fecha os olhos.
— O que houve?
— Alguma coisa que comi ontem à noite.
— Quer um chá de camomila para acalmar o estômago?
Poncho, com os olhos fechados, recusa com um gesto e murmura:
— Por favor... apaga a luz e volta pra cama.
— Mas...
— Annie — sussurra, irritado.
— Mas como você é resmungão, nossa! — insisto.
— Tá bom... sou resmungão. Agora, por favor, faz o que te pedi.
Sem dizer mais nada, desapareço e me deito na cama. Não quero dar muita importância a isso.
Me esforço para entender que, se ele está mal, o que ele menos quer é que eu fique ao seu lado fazendo perguntas.
Adormeço de novo e só acordo por volta das dez. Assim que abro os olhos, vejo Poncho ao meu lado.
Sorri, está com uma aparência boa.
— Bom dia.
— Bom dia... está melhor? - pergunto.
— Estou ótimo. Como eu te disse, alguma coisa que eu comi deve ter caído mal — Quando vou responder, ele acrescenta: — Olha o que preparei pra você.
A meus pés há uma bandeja com o café da manhã. E sobre ela, uma flor de papel.
Como uma boba, eu a pego e sorrio. Ele me beija e murmura:
— Chega mais pra lá. Vamos tomar café.
— Tá.
Por volta do meio-dia, após fazermos amor, eu o vejo tão bem, tão recuperado, que lhe sugiro mostrar o mercado popular El Rastro de Madri.
Eu o levo até o metrô, um lugar em que Poncho nunca esteve.
— Por fim sou a primeira em alguma coisa — digo, fazendo-o rir. — A primeira a te levar ao metrô de Madri.
Quando descemos na estação de La Latina, sua surpresa é enorme.
Ver tanta gente de todo tipo o deixa atordoado.
Insiste em me comprar uns colares de prata que eu fiquei olhando numa barraca. Para mim, quarenta euros é caríssimo. Para ele, é uma bagatela. Acabo aceitando.
Mas, em troca, em outro lugar eu lhe compro uma camiseta de Madri com a frase
“O melhor de Madri é você”.
— Há não Annie, não vou por isso não.
— Vaaaai, por favooor, é tão bonitinha.
— Isso é muito brega Anahí, pelo amor de Deus.
— Você está aqui de visita, então, você vai leva alguma coisa e essa coisa vai ser essa camisa linda que eu escolhi a dedo para você, agora anda, tira a camisa e põe essa vai, vai !!!
Faço-o tirar a blusa no meio do mercado, para por a que eu lhe dei e ele fica lindo com a roupa nova.
Tiro fotos nossas com meu celular e as guardo como meu maior tesouro.
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Peca-me o que quiser
FanfictionRecém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Alfonso tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Anahí e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situ...