No sábado à tarde decido sair de novo com meus amigos. Bebemos umas cervejas no bar Macera, jantamos numa pizzaria e depois seguimos para a boate Kapital.
Dou uma olhada à procura do detetive que Poncho com certeza pôs na minha cola. Mas, claro, não descubro ninguém. Apenas gente se divertindo como eu.
Quando já faz mais de uma hora que estou lá, Rodrigo aparece. Olho para ele surpresa e ele sorri para mim.
- O que você está fazendo aqui?
- Jerez sem você é muito chato.
Estranhando sua presença, volto a olhar para ele.
- Rodrigo... você está se iludindo comigo. Nunca menti pra você e...
Põe um dedo na minha boca para me fazer ficar quieta.
- Eu sei, mas não consegui me segurar. Vamos... venha ao meu hotel. Temos que conversar.
Me despeço dos meus amigos e de Azu e prometo voltar logo. Sei que voltarei. A conversa que vou ter com Rodrigo vai ser rápida e na certa não muito agradável.
Quando chegamos ao hotel, podemos sentir a tensão no ambiente. Me recuso a subir até seu quarto. Vamos ao bar e pedimos uma bebida.
Conversamos durante uma hora, discutimos, deixamos claros nossos sentimentos. E, quando por fim tudo parece esclarecido e eu me preparo para ir embora, ele me pega pelo braço.
- Me dá uma chance, por favor. Você mesma acabou de dizer que não sabe se quer algo mais. Deixa eu te mostrar de uma vez por todas o que sou capaz de te dar. Você é linda, eu te adoro, sua animação para fazer as coisas me enlouquece e quero que saiba que eu faria tudo por você.
Preciso de carinho e suas palavras são, nesse momento, um alívio para minhas feridas.
Não posso deixar de pensar no desgraçado safado do Alfonso. Fecho os olhos, e o olhar possessivo e misterioso de dele aparece.
Sem saber por quê, eu beijo Rodrigo. Eu o beijo com tanto erotismo e vontade que até eu mesma me surpreendo.
Sem hesitar, Rodrigo me arrasta até o elevador. Sei o que ele quer. Sei aonde me leva e eu deixo.
Subimos até seu quarto. Por alguns minutos nos beijamos, enquanto eu o deixo percorrer meu corpo com as mãos. Mas me sinto uma traidora, não consigo parar de pensar em Alfonso.
Quando ele começa a levantar minha saia até a altura dos quadris, eu suspiro e para sua surpresa, pego sua mão e o incentivo a me tocar.
Excitado com minha empolgação, Rodrigo me joga na cama, deita em cima de mim se esfregando.
É cauteloso. Sempre foi assim. Seu jeito de fazer amor não tem nada a ver com o de Alfonso.
No sexo, Rodrigo é devagar e delicado. Poncho é rude e possessivo.
Dois homens diferentes, com duas formas diferentes de fazer amor.
Meu coração bate com força. Penso em Poncho e isso me excita. Tenho certeza de que, se ele visse o que estou fazendo, ficaria tão excitado quanto eu.
Seu jogo se transformou no meu. Neste momento, embora seja Rodrigo quem me toca, é Poncho quem me possui.
Pego o celular e, disfarçadamente, tiro algumas fotos enquanto ele me beija.
Enlouquecido pela minha entrega, ele tira minha calcinha e se surpreende ao me ver de pernas abertas para ele.
Sem demora, me lambe e instantes depois, meu gemido toma conta do quarto enquanto deixo que ele me coma, me chupe, me penetre com seus dedos.
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Peca-me o que quiser
Fiksi PenggemarRecém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Alfonso tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Anahí e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situ...