— Quero que você conheça seu próprio sabor. Quero que entenda por que estou louco para te devorar de novo.
Sem precisar de mais nada, mexo o pescoço e enfio seu dedo na minha boca. Meu gosto é salgado.
— Hoje, senhorita Portilla — murmura de novo no meu ouvido — você vai pagar por não ter trazido o vibrador e por ter atrapalhado um dos meus jogos.
— Desculpa é que...
— Não. Não peça desculpas, pequena — diz. — Brincaremos de outra coisa. Pode ser?
— Sim — suspiro, mais excitada a cada instante que passa.
— Tem certeza?
— Tenho.
— Sem limites?
— Sado não.
Ele sorri, até que voltamos a escutar batidas na porta. Poncho se afasta de mim e, ao voltar, vejo que um garçom nos traz uma linda mesa de cristal e prata com o que havíamos pedido. Poncho abre o champanhe, serve duas taças e me entrega uma para brindarmos.
— Brindemos à diversão que temos pela frente em nossas brincadeiras, senhorita Portilla.
Eu olho para ele. Ele olha para mim.
Sinto meu corpo reagir diante da palavra “brincadeiras”. Se eu visse esse olhar numa foto sua nas redes sociais, não hesitaria em dar um curtida. Por fim sorrio, bato minha taça na dele e concordo:
— Brindemos a isso, senhor Herrera.
................
Entre risadas, insinuações e carícias, bebemos quase toda a garrafa de champanhe, na linda e enorme varanda da suíte. Madri está a meus pés, e eu adoro olhar a meu redor.
Mas a proposta que ele fez no restaurante não me sai da cabeça.
Eu deveria aceitar ou recusar pelo que ela significa?
Estou levemente embriagada. Não estou acostumada a beber, e menos ainda champanhe. Poncho fala com alguém pelo celular, e eu o observo. Vestido com esse jeans de cintura baixa e essa blusa preta, ele me deixa com tesão.
É forte e atlético. O típico homem de olhos claros e cabelo escuro que quando você vê, não consegue deixar de observá-lo. Me surpreendo ao perceber que ele não tem nenhuma tatuagem. Hoje em dia quase todo homem da sua idade tem uma. Mas de certa forma isso me alegra, porque eu gosto tanto de tatuagens que passaria o dia inteiro lambendo as suas.
Examino seu corpo com luxúria. Me detenho na parte superior de sua calça e percebo que ele desabotoou o primeiro botão.
Instantes depois, larga o celular e vai até o balde de gelo. Olha para mim e sorri. Serve as últimas taças e deixa ali a garrafa vazia.
Vem para perto, me entrega a taça e murmura enquanto beija minha testa:
— Vamos pro quarto.
O nervosismo se apodera de mim novamente e eu sinto meu sexo se contraindo. Faço menção de calçar meus sapatos de salto, mas ele diz que não, então obedeço.
me dou conta de que estava esperando por esse momento desde que o vi me esperando na porta da minha casa com a Ferrari.
Quando entramos num dos lindos e espaçosos quartos, fico admirando a enorme cama king size. Poncho se movimenta pelo cômodo e, de repente, uma música sensual nos envolve. Ele se senta e apoia uma das mãos na cama. Com a outra segura a taça e dá um gole.
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Peca-me o que quiser
Hayran KurguRecém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Alfonso tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Anahí e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situ...