O fim de semana passa e na segunda-feira pegamos um avião até Guipúzcoa.
A atitude de Amanda em relação a mim não mudou quase nada. Está mais distante e agressiva, mas com Poncho ela não é assim.
Fico irritada com o esforço que ela faz para que ele não preste atenção em mim. Mas o tiro sai pela culatra o tempo todo.
Poncho, em suas funções de chefe, me solicita continuamente, e isso tira Amanda do sério.
As reuniões se sucedem e após Guipúzcoa, vamos às Astúrias.
Durante o dia, Poncho e eu trabalhamos lado a lado como chefe e secretária, e à noite curtimos um ao outro.
Sua luxúria parece algo inato, e cada vez que estamos juntos ele me enlouquece com a forma como me faz fantasiar e com seu jeito de me tocar e de me possuir.
Adora olhar para mim enquanto me masturbo com o vibrador que ele me deu de presente — capricho que eu lhe concedo com muito prazer.
O prazer que me faz sentir é tanto que sinto vontade de ir de novo a uma casa de swing e experimentar o que me propôs da primeira vez.
Quando confesso isso, Poncho cai na gargalhada e, ao me penetrar, me faz imaginar que outro homem está me possuindo enquanto ele observa.
Essa fantasia me deixa louca.
Na quarta-feira, quando chegamos a Orense, vamos direto para uma reunião. No caminho, Poncho fala por telefone com uma tal de Marta e se mostra irritado.
O dia passa e ele termina se estressando pela falta de profissionalismo do chefe da sucursal.
Não preparou nada do que era necessário, e Poncho reage muito mal.
Tento interferir para apaziguar os ânimos, mas Poncho, meu chefe, acaba me repreendendo e me mandando calar a boca.
Isso acaba me deixando irritada também, eu só estava tentando ajudar e ele volta a ser o imbecil de sempre.
Na viagem de volta, o humor de Poncho está péssimo.
Amanda olha para mim com ar de superioridade e eu tenho vontade de matá-la.
Quando chegamos ao hotel, Poncho pede a Amanda que desça do carro e nos deixe um minuto a sós.
Ela obedece e, assim que fecha a porta, Poncho olha para mim com uma expressão que me magoa.
— Que esta tenha sido a última vez que você fala numa reunião sem que eu peça.
Entendo sua irritação. Ele está certo e, embora sua bronca tenha me magoado, quero pedir desculpas, mas ele me interrompe:
— No fim das contas a Amanda pode ter razão. Tua presença não é necessária.
Me dá muita raiva ouvir Poncho mencionando essa mulher e saber que ela fala de mim.
— Não estou nem aí para o que essa baranga de quinta diz sobre mim.
— Mas talvez eu, sim, esteja aí — replica.
Passa a mão na cabeça e nos olhos. Sua cara não está nada boa. O telefone dele toca. Poncho olha para o aparelho e interrompe a chamada.
Continuo calada o olhando, queria falar milhões de coisas, mas não posso, estou irritada demais e sei o quanto a minha boca pode estragar as coisas.
Poncho me lança seu olhar impiedoso.
— Boa noite, Anahi. Até amanhã.
Olho para ele, surpresa. Está me expulsando?
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Peca-me o que quiser
Fiksi PenggemarRecém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Alfonso tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Anahí e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situ...