05. Estou sonhando 0.2

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- Você é a Lua?- um rapaz que estava na porta dos fundos, me perguntou e me entregou um crachá.

- Obrigada.- me curvei e entrei.

Tenho que procurar a Yujin, tinha que entender o que iria fazer ali, apesar de querer passear e prestar atenção nos atores.

- Te achei.- depois de vê-la fiquei mais tranquila.

- Olha só, é bem simples. Você vai ajudar os atores. Vai dar água, pegar canetas, tirar os presentes das mesas.

- Só isso? Ótimo.- ainda bem que era algo fácil.

Ao contrário da Yujin, eu não me dava bem com tudo. Ficava feliz por conseguir fazer vídeos legais e saber editar. O máximo era tirar algumas fotos interessantes.

Ajudei com a organização das coisas e fui para o meu lugar, na esperança de que ele precisasse de mim.

Me chamaram e o destino estava tão ao meu favor nesta viagem, fiquei responsável por tudo do Dong-Wook, pegar coisas para ele, tirar os presentes. Mesmo ele estando de costas para mim, aquilo era demais, ele estava tão perto.

Depois de algumas horas, o evento chegou ao fim e eu estava totalmente quebrada, de tanto subir e descer escada, de pegar coisas.

Fui para o banheiro feminino, mandei algumas mensagens para a minha mãe. Ela sempre mandava muitas mensagens, quando eu viajava.

- Oppa, vamos dar um tempo, ok? - Quem será?

- Tudo bem. Não quero estragar as coisas entre a gente e nem com o trabalho. Amigos, certo? - Essa voz, eu conhecia bem.

- Por que você tem que ser tão educado, hein?! Eu queria uma briga, algo dramático.

- E por que eu faria isso? Olha só, esta tudo bem.

Será que eu estou mesmo no banheiro certo? Entrei no banheiro masculino sem perceber?

- Eu te odeio, Lee Dong-Wook.

Depois disso, ouvi a porta bater forte e jurei que já estava sozinha de novo.

- Ufa- sai da cabine, ficando paralisada ao ver que não estava.

- Não sabia que tinha gente, me desculpa.- ele se curva.

- É que...aqui...hm...é o banheiro feminino - tentei me concentrar em outra coisa e me mexer.

Fui até a pia, lavei as mãos e ele estava lá, parado.

- Esse banheiro não é tão usado, então sempre vinha para cá...

- Não precisa se justificar, sua vida não é da minha conta.

- Ah. - ele sorriu sem graça e eu já estava mais confiante. Senti que eu era eu de novo, sem nervosismo por vê-lo.

- Com licença- me curvei e fui em direção a porta.

- Olha só - ele fala e me viro- não comenta com ninguém, tá?!

- Tudo bem.- ele sorriu e se curvou.

- Lee Dong-w...

- Eu sei quem você é. Até mais.

Nossa, que louco. Estou amando Seoul.

Meu grande amor, Lee Dong-WookOnde histórias criam vida. Descubra agora