- O que vai fazer hoje?~ - Yujin sabia bem para onde eu ia, todos os dias.
- Talvez caminhar por qualquer vizinhança de Gangnam, tomar um café. - sorri e voltei a olhar o celular.
Dong-Wook chegou a mandar algumas mensagens.
~~Kakao on~~
Dong-wook ah: Lua!
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Você vai mesmo parar de falar comigo?
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Achei que gostasse da minha companhia...
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Olha, eu não entendo as pessoas.
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Precisa me avisar... Eu fiz algo de errado?
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Me desculpa, ta?
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Ok
Boa noite.~~Kakao off~~
Estou fazendo mal em não falar mais?
Eu só queria ficar bem, sem escândalos, sem olhares estranhos.Tomei um banho e fui de novo andar por Gangnam, queria vê-lo de longe, pelo menos, mas já faz uns dias que faço isso e não o vejo.
Será que ele está em casa? Teria tempo para mim?Eu imaginava várias coisas e não tinha coragem de bater na porta dele. Eu estou esse tempo todo errada, por não pedir desculpas direito, ir embora daquele jeito e não o responder. O que posso fazer? Me proíbo de gostar ainda mais dele. Isso vai dar merda.
Fiz o que fazia todos os dias: Ir na cafeteira e caminhar um pouco.
Dessa vez aproveitei e fui assistir um filme, era interessante mesmo eu não gostando tanto de romance. A sessão acabou um pouco tarde, então fui caminhando em direção a casa do Dong-Wook, lá era mais movimentado, eu poderia chamar um carro de lá, me sentindo segura.
Caminhei por alguns minutos, até perceber que estava sendo seguida. Tinha um homem bem atrás de mim, as ruas quase não tinha pessoas naquela hora, estava me deixando nervosa.
Fingir ligar para alguém, na esperança dele me deixar em paz, mas foi inútil. Ele caminhou mais rápido, quando percebeu que eu acelerei meus passos.
Por favor me deixa em paz! Era só o que eu conseguia pensar.
No desespero do momento, comecei a correr e ele correu também. Eu só queria que alguém aparecesse e me ajudasse ou esse homem desistisse. Estava tão nervosa, mas não podia parar, não posso!
Corri por um longo tempo, mesmo assim ele me alcançou, me derrubou e acabei com alguns machucados nas mãos. O olhei e ele sorria sínico, estava com uma cara assustadora e eu orava para que nada acontecesse.
Ele se aproximou de mim, se abaixou e continuou sorrindo, então foi quando arrumei coragem e bati nas partes íntimas dele, quando ele se deitou por causa da dor, me levantei e corri ainda mais.
Agora, eu só pedia que ele estivesse chegando em casa e me ajudasse. Eu estava um verdadeiro: correndo como se não houvesse amanhã. Quando estava perto da portaria, vi que algumas pessoas estavam chegando, me apressei e consegui entrar. Estava mais aliviada e quando cheguei em sua porta, foi quando parei e pensei: E se ele não estiver em casa? Eu não deveria pedir ajuda, depois do que fiz...
- POR FAVOR! DONG-WOOK AH! - estava torcendo para ele abrir a porta, apertei a campainha várias vezes em meio aos gritos de desespero.
- Sabe que horas são essas? - ele falou no interfone.
- Por favor... me ajuda. - provavelmente ele olhou para a câmera e notou meu estado.
Não demorou muito e ele abriu, ficou alguns segundos em choque, me analisando.
Apenas entrei e o abracei, não aguentei e chorei.- O que aconteceu com você? - ele estava assustado.
Não tive forças para responder, apenas o apertei mais no abraço.
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Meu grande amor, Lee Dong-Wook
FanfictionLua é uma moça brasileira que viaja para conhecer a Coréia do sul e, por sorte do destino, acaba dando de cara com seu ator preferido. A magia da cidade de Seoul, faz com que a jovem queira viver um amor épico, assim como os k-dramas que assistiu. ...