53. O que?

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[10 de Setembro de 2022]

Durante 4 meses fiz muita coisa. Meu canal só crescia e com isso, ainda mais trabalhos.
Viajava o tempo todo para o Brasil e quando o trabalho acabava, voltava rápido para a Coreia.

Estava tudo indo tão bem, que até me assustava.
Digo, sem haters e brigas...

Yujin ainda trabalhava com o Dong-Wook, o que facilitava muito pra mim. Poderia ver os dois, tranquilo.
Não precisaria mentir para ninguém, não precisava  esconder que sou apaixonada por ele.

Bom, só para o restante das pessoas, incluindo seus fãs, os bons e os sasaengs.

Eu sempre viajava para o Brasil com o peito apertado por ter que deixar ele e passar uns dias longe, mas é o meu trabalho e assim como ele ama o dele, eu amo o meu. Sou grata por tudo e não poderia largar assim.

Ele também ficava triste, mas nunca me impediu e isso me deixava tão feliz.
Sempre que voltava para ele, estávamos cheios de saudade e a alegria era imensa.

Ele sempre perguntava como estava a "sogrinha" e todos lá em casa.
Eu queria muito poder levar ele comigo, apresentá-lo a todos e falar para o mundo inteiro que o amo, mas não posso e acho até que se pudesse, não iria querer. Não preciso provar nada para eles!

- Hoje você está tão pensativa.

Hoje é sábado e Dong-Wook esta em casa, sem gravações de dramas e nem shows de variedades. Um dia inteiro, só para nós dois.

- O que gostaria de fazer? - perguntei, me ajeitando no sofá.

- O que você quiser. - ele também se ajeitou, ficando muito perto.

- Como você é lindo. - ele sorriu e escondeu o rosto.

- Você não cansa de falar isso? - me abraçou.

Essas eram as coisas que ele sempre fazia, quando eu o deixava envergonhado. Esconder o rosto e depois dar um abraço. Achava fofo demais e sempre fazia um comentário que o fizesse seguir essa ordem.

- Sinto que jamais irei me cansar. - beijei seu rosto.

Meu celular apitou, era um e-mail. Trabalho.

- Esta tudo bem? - ele me encarava - Ficou seria de repente.

- Meu amor, eu vou ter que ir...

- Entendi. - vi o mesmo abaixar a cabeça.

- Eu prometo que vai acabar logo e que não vou sair do seu lado, mesmo que não me aguente mais. - ele sorriu e continuou calado.

Os trabalhos só aumentavam, o que era bom e cansativo ao mesmo tempo.
Não posso reclamar.
Era o que eu queria e não poderia recusar as oportunidades.

- Eu também não sei como posso ficar aqui... Por causa do visto. - sussurre, já próxima o bastante dele.

- Eu... - ele começou, mas parece que pensou bem e não quis terminar.

- Eu sei que tudo isso é uma droga e não ter um visto descente é um saco, e também viajar o tempo todo é uma bela grana desperdiçada, mas eu não sei...

- Casa comigo!

O que?

Meu grande amor, Lee Dong-WookOnde histórias criam vida. Descubra agora