capítulo - 7

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Coloquei os dois frasco de remédios na cestinha próxima da geladeira. Ali, vai ficar bem na vista, eu acho, para quê os tome no horário correto. Tenho também o celular programado  para isso. E já que pelo visto vou ter que sossegar o facho por um bom tempo em casa. Não vou ter problemas em esquecê-los.

Fiquei feliz com a visão da Nayla dona de casa fazendo panquecas. Ela tinha os fones no ouvido, provavelmente nas alturas e dançava só com a minha camiseta em seu corpo. Nos pés, ela roubara minhas meias. O que facilitava escorregar passos sensuais pelo piso da cozinha.

Espero que debaixo do meu urso guitarrista, ela ainda tenha a minha cueca Box, por que não teria maturidade de me comportar se ela tivesse a colocado para lavar com o resto da roupa suja.

O folgado do Sebastián, estava em cima do passa prato. De barriguinha cheia e esperando que ela lhe desse algumas guloseimas a mais. O acaricie dizendo palavras bobas e vendo aquele olhar dele me dizer que era um gato, não um bebê! E que muito menos era um idiota que precisava ouvir aquelas minhas bobagens ditas, ainda mais naquela voz ridicula que fazia.

Me aproximei devagar de Nayla pelas suas costas, estava dispostos a entrar nessa brincadeira com ela e a enlacei pela sua cintura de rompante, puxando-a bem colado ao meu corpo.

Como eu disse, o fone realmente estava nas alturas. Colei meu rosto no dela e conseguia ouvir a música que tocava. Era um hip hop da Rhiana. Quente, dançante e provocador...

Preparem a arca! Sim! Chamem os animais ao recolhimento! Por que eu decidi acompanhar, ou pelo  menos tentar, o ritmo do corpo dela e estava dançado aquela música caliente que ela escutava.

O corpo dela roçando no meu provocativo, nos embalando de um lado para outro preso no meu abraço. Os beijos que lhe dava no rosto, roçando a minha barba por fazer  nela,  provocando arrepios por onde a passava.

Eu sei a letra da música, e dou graças aos céus por ser afinado. Então,  cantava próximos ao seu ouvido as palavras ousadas da canção. Ela sorria, não era tola, sabia que eram convites ao que gostaria de fazer com ela.

E como a letra pedia, ela jogava os braços ao alto e os balançava de um lado ao outro no mesmo ritmo da música. Descia de rompante se esfregando no meu corpo e logo voltava a posição inicial, inclinando-se para frente sem aviso prévio e jogava a sua bunda contra mim.

Eu gemia com o gesto dela. Esquecia completamente a letra da música e nem reclamava do impacto do corpo dela no meu.

A gata safada, gosta de se esfregar manhosamente em mim. Provocando algumas sensações que nunca senti antes. Um misto de desejo, tesão e uma pitada de algo a mais, que não sei definir.

Eu gosto quando ela rebola sensualmente em minha frente. Ela me faz morder os lábios em apreciação aos seus movimentos. Deixo escapar mais um gemido em seu ouvido. Aliás, acho que nunca gemi tanto na minha vida sem estar nu e completamente de posse de uma garota. Às vezes, subia disfarçadamente  um pouco a bainha da camiseta  que ela usava.

Me excitando ao máximo  e tentando fingir que não via a brancura da pele dela e todo o desenho de flor da sua tatuagem na coxa. E ele vai até quase perto da cintura.  A minha garganta está seca. Mas, estou salivando. E essa contradição me deixa maluco por fazer algo que estamos adiando demais...

--- Acho melhor você parar com isso...--- falei ao seu ouvido quando colou seu corpo no meu de novo ainda mais apertado do que antes.

Tentava acompanhar o corpo dela, deslizando as minhas mãos presas às dela em paralelo pelo ao seu quadril, eram movimentos que subiam  e desciam bem devagar, deslizando sobre a camiseta.

Armadilha do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora