☆ Capítulo 11 ☆ | Versão Arthur

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Versão Arthur Bradley.

(Sábado 08:15 A.m)

É muito difícil conviver com tantas incertezas em sua vida, principalmente quando isso se leva por vários anos. Desde de quando Mabel me contou que eu tinha um filho com a Amy, minha vida nunca mais foi a mesma.
É como se a missão e a obsessão maior da minha vida fosse agora encontrar essa garota, que não é mais uma garota no caso e sim uma mulher com várias possibilidades de estar casada com filhos ou não.

Já conheci tantas garotas da mesma idade durante esses últimos anos, mas nenhuma delas até ano passado não teve compatibilidade com a história.
No entanto, todos os dias Deus me faz recordar da visão que eu tive da jovem cantando no palco, isso me dá mais certeza que o Senhor quer que nos encontremos uma hora ou outra.

Com certeza, eu acho que além disso pode estar tudo interligado uma coisa com a outra, Amy tinha uma voz maravilhosa sempre sonhou em ser uma cantora famosa, muito provável que a menina tenha se inspirado na mãe.

Por incrível que pareça, apesar de ter estado com outra pessoa eu nunca me desfiz das coisas da Amy como fotos presentes e outras coisas.
Com toda certeza do mundo ela deve ter queimado tudo o que estava com ela, e com toda razão.

Desse tempo todo em que eu estou investigando, também não consegui saber muita coisa sobre o que aconteceu com ela antes de morrer, no mais que ela se casou com o tal do Mark e se formou em relações internacionais, não sei o que houve com o sonho da música.
Com certeza o Mark deve ter sido um ótimo homem para ela, e um pai maravilhoso para a menina, algo que eu nunca fui para nenhuma das duas e nunca serei.

Absolutamente nada nesse mundo justifica meus erros, nunca coloquei a culpa toda sobre a Mabel, afinal das contas foi eu que fiz minhas próprias escolhas.
Nesses anos todos procurei perdoá-la pelo o que ela fez, não foi mais fácil, mas eu consegui.
O que eu realmente não consegui até hoje foi me perdoar, apesar de ter me muitas ajudas de conselheiros e principalmente minha filha Daisy e mesmo sabendo que Deus me perdoou de todos os meus pecados, eu não consigo ter paz comigo mesmo.

Óbvio que o meu objetivo em encontrar minha filha não é pelo meu benefício em aliviar minha consciência.
Mas eu preciso saber quem ela é, pois durante esse tempo todo me esconderam sua existência e eu quero muito conhecê-la.
Preciso saber tudo sobre ela, e depois de saber quem é ela eu não sei o que vai acontecer daí por diante.

Eu fico bastante frustrado por ter contratado vários detetives e eles nunca terem me dado um só paradeiro da garota durante 12 anos.
Apenas um está conseguindo me ajudar sucintamente e eu estou esperando ansiosamente hoje pela sua chegada nessa manhã.

A última vez que ele falou comigo foi pela mensagem dizendo que me traria informações sobre a Ellie Howard, eu simplesmente fiquei confuso com suas poucas informações mas com muitas expectativas pelo o que vai ser falado.

(Campainha toca).

- Daisy, deixa que eu abro a porta. - Desço as escadas com pressa. - Finalmente vocês chegaram. - Falei abrindo a porta olhando os dois jovens na minha frente.

- Nossa, acho que alguém nunca abriu a porta para mim com tanta pressa em me ver.

- Não seja engraçadinho Nathan. - Brinquei com ele. - Enfim bom dia queridos, que bom que vocês chegaram, vamos entrem. - Abracei cada um dos dois.

- Bom dia Arthur. - Ethan me cumprimentou.

- Bom dia, vamos conversar?. - Olhei para o andar de cima.

- Claro. - Concordou.

- Nathan, acho que a Daisy ainda está terminando de se arrumar.

- Tudo bem eu espero por ela. - Disse se sentando no sofá.

Um Passado Ainda PresenteOnde histórias criam vida. Descubra agora