CAPÍTULO ESPECIAL.

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Versão única de Steve.

Não sou uma pessoa de complicar o entendimento ninguém, então vou direto ao ponto.

Eu sou Steve McLean tenho 52 anos com cara 36, sou formado em administração de empresas e por hobby artes cênicas.
Nunca me casei, porque não acredito no casamento e não sou homem para isso.
A diversão de ter quantas mulheres quiser é muito melhor do que ter só uma.
Não tenho filhos, e se tivesse por aí jamais assumiria, não tenho essa vocação.

Minha família de origem não é rica, mas também não é pobre. Apesar de algumas dificuldades, eu sempre tive tudo eu quis e na hora que eu quisesse, e quando isso não acontece eu movo céus e terra para conseguir o que eu quero e não importa quantas pessoas sairão prejudicadas nisso.

Isso me faz uma pessoa ruim? É claro que não, imagina. Só apenas uma pessoa que luta pelos meus objetivos.

Continuando, não tenho pais, minha mãe morreu entre minha infância e adolescência e meu pai se casou com outra mulher, ele também morreu há mais de 20 anos.

E claro, como vocês sabem, não posso deixar de falar da minha perca mais dolorosa, a da minha irmã Mabel.
Éramos muito próximos, fazíamos tudo juntos, uma dupla perfeita, mas uma maldita doença a tirou de mim.
Ela era uma das únicas pessoas que eu gostava nessa vida, só me chateia ela ter me dado as costas nos seus últimos dias de vida e nem conseguimos ficar mais tempo juntos por isso.

O único familiar que eu tenho é minha sobrinha Daisy, cuja a mesma não gosta de mim e eu não consegui fazer dela a minha imagem e semelhança.

Tudo é isso é culpa do imbecil do pai dela.
Fora que, Daniel e Alice, uns antigos colegas meus, influenciou a minha sobrinha e a minha irmã com esse negócio de igreja. Até o imbecil do Arthur entrou nessa.

Muitos até acham que eu sou ateu, mas não sou. Acredito na existência do Deus que eles acreditam, mas todo esse papo religioso e espiritual não me convence de jeito nenhum. Gosto da minha vida livre, e tenho minhas opiniões própias com relação a esse assunto.

Mas esse não é o ponto que interessa na minha história não é mesmo?
E sim qual seria o meu problema com Arthur Bradley.

Vamos do começo. Serei bem objetivo.
Minha irmã e eu conhecemos ele no ensino médio, vimos que ele era aquele playboy, o carinha rico da turma, e pensamos que podíamos tirar algum proveito dele nos aproximando afim mudarmos de vida no futuro, e realmente conseguimos.
Nunca na minha vida vi um homem tão ingênuo e idiota como ele.

No meio do nosso plano, existiu uma mulher chamada Amy. Ela era namoradinha dele. No entanto, desde do primeiro dia em que eu vi aquela mulher linda, eu sabia que eu devia fazer alguma coisa para tirá-la dele e tê-la só para mim.

Como Mabel e eu tínhamos objetivo em comum, no caso ela queria ficar com ele, fizemos o que podíamos para separar os dois.
Foi difícil no começo, mas minha irmãzinha com toda sua beleza e sedução conseguiu atrair aquele banana e eu dei apenas um empurrãozinho para acabar de vez com o relacionamento.

E sim, é justamente aquela história da foto, fui eu que armei junto com a minha irmã, e não me arrependo de nada porque deu tudo muito certo.

Mabel conseguiu o seu objetivo de vida. Já eu, realmente fracassei. Amy era muito difícil de se conquistar.
Aquela infeliz só pensava no Arthur, e para piorar, ainda teve uma filha com ele.

Depois que eles se separaram, eu continuei perseguindo ela, mas ela conseguiu se esconder de mim por muitos anos com a filha.

Durante esse tempo, tentei tirar o máximo de proveito do Arthur. Isso foi muito fácil para mim, era só ser amigo confidente dele, e ele acreditou nisso por muitos anos.

Um Passado Ainda PresenteOnde histórias criam vida. Descubra agora